Previdência Social Novo
Novo imposto de Lula será descontado dos trabalhadores
Novo imposto de Lula será descontado dos trabalhadores
22/11/2022 14h48 Atualizada há 2 anos
Por: Ricardo

O trabalhador brasileiro que desde 2017, com a promulgação da Reforma Trabalhista deixou de ser obrigado a pagar o imposto sindical, poderá ter uma nova surpresa com o retorno de um imposto semelhante, intitulado de taxa negocial.

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Durante a campanha do novo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a sua equipe avaliava uma proposta para recuperar o financiamento dos sindicatos através de uma taxa a ser cobrada dos trabalhadores, mas com percentual a ser estabelecido através de negociação coletiva.

Vale lembrar que as principais centrais sindicais do país estavam alinhadas à candidatura do petista. No entanto, o presidente Lula já declarou ser contra a volta do imposto sindical, extinto pela reforma trabalhista.

Como funcionará o novo imposto?

A proposta, em análise desde a campanha do presidente Lula, foi apresentada por sindicalistas e intitulada como taxa negocial, tendo em vista que será resultado de acordo entre os sindicatos com os trabalhadores em convenções coletivas.

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Caso entre em prática, essa nova taxa deverá ser descontada diretamente na folha de pagamento dos trabalhadores, mesmo que não seja sindicalizado (tendo em vista que o trabalhador acaba se beneficiando do acordo coletivo).

Pessoas ligadas à campanha do presidente Lula, informaram que o valor não será determinado por força da lei, onde, a expectativa é que o patamar praticado fique próximo de 1% do salário mínimo, podendo ser cobrado em parcelas descontadas no contracheque.

Próximos passos para implemento do imposto

É importante mencionar que o imposto ainda não é uma realidade e ainda é considerado apenas como uma possibilidade, frente a negociações dos sindicatos e a nova gestão do presidente Lula.

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Todavia, com a vitória de Lula nas urnas, o formato de financiamento dos sindicatos deverá ser discutido em uma mesa de negociações entre representantes dos empresários, dos trabalhadores e membros da equipe do governo do novo presidente.

Para apoiadores da taxa, o modelo deverá incentivar os sindicatos a se tornarem mais produtivos, tendo em vista que, caso não seja bem-sucedido nas negociações que representem os trabalhadores, os sindicatos continuarão com poucos recursos financeiros.