Saúde mental no trabalho: o fator indispensável para a Geração Z

Sem dúvida nos últimos anos, as discussões atreladas à saúde mental tem se elevado significativamente. A quebra da estigmatização atribuída a problemas que atingem nossas emoções, sentimentos e pensamentos integra a luta das campanhas de conscientização da promoção e prevenção de saúde, que inclusive engloba o mundo corporativo. 

Neste contexto, a saúde mental já é uma das principais pautas trazidas pela chamada geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), no momento de escolher uma empresa para exercer suas atividades profissionais. Isto é o que indica uma pesquisa TimelyCare, companhia que fornece apoio emocional a estudantes.

De acordo com dados do levantamento, 92% dos universitários opinam que benefícios voltados à saúde mental devem ser considerados essenciais para empresas empregadoras. O estudo ainda indica que mais um terço dos entrevistados colocam o tema como prioritário ao escolherem ocupar uma vaga de emprego. 

Conforme o divulgado pelo portal de notícias da Forbes, a geração Z representará 27% da força de trabalho até 2025. Portanto, a expectativa é que o mercado se adapte à nova realidade de prioridades, e passem a conceder o devido apoio emocional e mental aos seus funcionários. 

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Saúde Mental: O Caminho para o Bem-Estar e a Produtividade

A saúde mental e o trabalho estão intimamente interligados, desempenhando um papel crucial no bem-estar e na qualidade de vida das pessoas. Sem dúvida,  a forma como nos sentimos emocionalmente e mentalmente no ambiente profissional pode ter um impacto significativo em nossa produtividade, satisfação profissional e até mesmo em nossos relacionamentos pessoais.

Infelizmente, muitos trabalhadores ainda enfrentam situações adversas que podem afetar negativamente sua saúde mental, como sobrecarga de trabalho, pressão excessiva, falta de reconhecimento, ambiente hostil, conflitos interpessoais e falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional. 

É preciso entender que a saúde mental, quando negligenciada, os impactos podem se estender para além dos indivíduos e afetar negativamente a cultura organizacional, a produtividade e a retenção de talentos. Ou seja, tanto os trabalhadores, quanto os colaboradores sofrem as consequências da ausência de prioridade com a pauta em questão. 

Por outro lado, em meio a um contexto de trabalho no qual os trabalhadores estão mais satisfeitos e naturalmente engajados, certamente, surge um clima organizacional positivo, aumentando a produtividade, a criatividade e a inovação.

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O que são benefícios corporativos voltados à saúde mental?

Em suma, são benefícios voltados ao cuidado emocional e mental dos funcionários, que buscam garantir o bem-estar do empregado, sendo assim, medidas para promover um ambiente de trabalho saudável. Bons exemplos de praticas deste âmbito são: 

• Disponibilizar recursos e serviços de suporte emocional; 
• Implementar programas abrangentes de bem-estar que abordem aspectos físicos, mentais e emocionais;
• Oferecer opções de horários flexíveis, no contexto da jornada de trabalho; 
• Estabelecer políticas de licença adequadas que permitam aos funcionários tirar folgas quando necessário, seja para cuidar da própria saúde mental oi lidar com questões familiares; 
• Proporcionar oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional, como treinamentos, cursos, workshops e programas de mentoria, viabilizando que o funcionário cresça profissionalmente e se sinta valorizado. 

Além destes pontos, é fundamental que haja uma cultura de abertura e diálogo sobre saúde mental no local de trabalho. Isso envolve combater o estigma associado aos problemas de saúde mental, encorajando as pessoas a buscar ajuda quando necessário e fornecendo acesso a recursos de apoio, como programas de assistência aos funcionários e profissionais de saúde mental.

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Atenção com o “Wellwashing”

Wellwashing é um termo que se refere a uma prática em que as empresas ou organizações fingem se preocupar com o bem-estar e a saúde mental de seus funcionários, clientes ou público em geral, sem realmente implementar ações ou políticas concretas para promover esse cuidado.

Em outras palavras, a prática se configura quando uma empresa usa campanhas de marketing ou declarações públicas para retratar-se como uma defensora da saúde mental e do bem-estar de seus funcionários, mas não oferece medidas tangíveis de suporte ou políticas efetivas para enfrentar os desafios reais que os colaboradores enfrentam.

Vale ressaltar que empregados que julgam a saúde mental como primordial no ambiente corporativo, saberão identificar quando a empresa “só fala” e “nada faz” quanto ao cuidado emocional e mental de seus funcionários. 

Portanto, torna-se de suma importância que empresas e organizações ajam de forma genuína e responsável quando se trata de saúde mental no ambiente de trabalho, implementando políticas efetivas, oferecendo apoio adequado e criando uma cultura que promova o bem-estar emocional dos funcionários. 

O wellwashing, por sua vez, é uma prática enganosa que pode minar a confiança e a credibilidade das empresas em relação ao seu compromisso com a saúde mental dos indivíduos.