No domingo, 28 de maio, foi alcançado um acordo final entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, em relação ao aumento do limite da dívida do país.
Agora, ambos estão empenhados em obter votos tanto de republicanos quanto de democratas para garantir a aprovação.
O acordo alcançado suspenderá o limite da dívida atual dos Estados Unidos, que é de 31,4 trilhões de dólares, até 1º de janeiro de 2025.
Além disso, estabelecerá limites de gastos nos orçamentos de 2024 e 2025. O acordo também prevê a recuperação de fundos não utilizados destinados à pandemia de Covid-19.
Outro aspecto do acordo é a aceleração do processo de licenciamento de certos projetos de energia.
Além disso, serão incluídos requisitos adicionais de trabalho para programas de assistência alimentar destinados a cidadãos norte-americanos de baixa renda.
Veja na íntegra, o pronunciamento do presidente americano:
O líder republicano do Senado, Mitch McConnell, elogiou o acordo e instou o Senado a agir rapidamente para aprová-lo, sem atrasos desnecessários, assim que o projeto de lei passar pela Câmara.
"O acordo alcançado hoje representa um avanço urgente para preservar a plena confiança e crédito de nossa nação, e é um passo muito necessário para colocar a área financeira em ordem", afirmou McConnell.
Membros do grupo republicano de linha dura, Freedom Caucus, declararam que farão esforços para bloquear a aprovação do acordo na votação programada para quarta-feira na Câmara.
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Kevin McCarthy, por sua vez, rejeitou as ameaças de oposição vindas de dentro do seu próprio partido, afirmando que "mais de 95%" dos republicanos na Câmara estavam "extremamente entusiasmados" com o acordo.
"Este é um projeto de lei sólido e robusto, e a maioria dos republicanos votará a favor dele", disse o republicano da Califórnia aos repórteres no Capitólio dos Estados Unidos. "Teremos tanto republicanos quanto democratas capazes de levar isso ao presidente."