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Seguro auto cresce 12,38% no 1º semestre com alta na venda de carros
Seguro auto cresce 12,38% no 1º semestre com alta na venda de carros
16/08/2023 16h11 Atualizada há 1 ano
Por: Gabriel Dau
Foto: Reprodução

O emplacamento de veículos apresentou alta de quase 14% no primeiro semestre deste ano na comparação com igual período do ano passado. Foram 1,88 milhão de unidades vendidas nos primeiros seis meses deste ano contra 1,65 milhão em 2022.

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O bom desempenho do setor contribuiu também para o mercado de seguros de automóveis, com a demanda no período registrando crescimento de 12,38% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS).

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O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa de soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.

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Os estados de Rio Grande do Sul, com aumento de 21,47%, e São Paulo, com alta de 13,47%, foram os destaques no período. Minas Gerais e Rio registraram aumento de 11,90% e 5,35%, respectivamente.

Em junho, quando comparado ao mês de maio, a demanda se manteve estável com leve queda de 0,33%.

Segundo Daniel Gusson, head comercial de seguros da Neurotech, a retração está relacionada ao menor número de consultas para a comparação dos preços das seguradoras, que passaram a se estabilizar em maio.

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“O INDS mensura todas as consultas de cotações feitas na nossa plataforma. É preciso ponderar que nem todas as propostas são efetivadas, pois a aceitação da apólice depende de muitas variáveis de risco que vão impactar no seu valor”, explica.

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O comportamento errático do INDS registrado nos primeiros meses do ano está relacionado à forte alta dos valores do seguro. Até então, os segurados estavam acostumados a somente renovar o seguro, sem cotar outras companhias, mas começaram a procurar o menor preço.

“O produto é muito parecido e, mesmo com o relacionamento com a seguradora, o preço passou a destoar tanto que não fazia mais sentido pagar a mais. Agora há uma acomodação deste movimento”, ressalta.

Fonte: InfoMoney