Previdência Social Desenrola:
Desenrola: Programa acumulou R$ 14,3 Bilhões em Renegociações nas Primeiras 10 Semanas
Desenrola: Programa acumulou R$ 14,3 Bilhões em Renegociações nas Primeiras 10 Semanas
26/09/2023 09h08 Atualizada há 11 meses
Por: Gabriel Dau
Imagem: EtalBr / editado por Jornal Contábil

Os bancos renegociaram R$ 14,3 bilhões em dívidas dos brasileiros através do Desenrola, o programa de renegociação de dívidas criado pelo governo federal, nas dez primeiras semanas da iniciativa.

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Os dados são da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que afirma que as renegociações envolveram 2,03 milhões de contratos, para 1,6 milhão de clientes dos bancos.

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Os números se referem à chamada Faixa 2, que abrange clientes com renda mensal entre dois salários mínimos e R$ 20 mil, e apenas as dívidas bancárias. A segunda fase do programa, focada na parcela de baixa renda e a inclusão de dívidas junto a vários setores, começou nesta segunda-feira (25).

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“O Programa Desenrola é um instrumento bastante relevante de renegociação de dívidas, atendendo ao momento delicado das finanças das famílias brasileiras, ao procurar reduzir dívidas da maior quantidade possível de pessoas”, diz em nota o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

Imagem: rafapress / logo Divulgação/GOV.BR / editado por Jornal Contábil

O Desenrola tem como base jurídica uma medida provisória publicada pelo governo, que foi incorporada a um projeto de lei que trata do endividamento da população. O PL já foi aprovado na Câmara dos Deputados, incluindo pontos como a fixação de um teto para os juros do crédito rotativo. Agora, aguarda a aprovação no Senado.

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A MP original perde a validade no próximo dia 3, e o governo corre contra o tempo para evitar que caduque sem que o PL seja aprovado. Se isso acontecer, o Desenrola perderá a base jurídica, o que não é de interesse nem dos bancos e nem do governo federal.

Hoje, após participar da Fides 2023, evento do mercado de seguros que acontece no Rio de Janeiro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o texto será votado pela Casa “nos próximos dias”. No entanto, ele não fixou um prazo específico para que isso aconteça.

Fonte: InfoMoney