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Brasil volta a ficar entre as 50 economias mais inovadoras do mundo
Brasil volta a ficar entre as 50 economias mais inovadoras do mundo
02/10/2023 19h18 Atualizada há 11 meses
Por: Bia Montes
Imagem: leonidassantana / freepik

O Brasil subiu cinco posições e com isso, voltou a integrar as 50 economias mais inovadoras do mundo após 12 anos, segundo dados do Índice Global de Inovação (IGI).

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Os dados foram divulgados recentemente, pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI - WIPO, na sigla em inglês), em parceria com o Instituto Portulans e o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).

O país ocupa a 49º posição entre 132 países. Com o resultado do levantamento de 2023, o Brasil ultrapassou o Chile e lidera entre os países da América Latina.

A pesquisa mostra que os pesquisadores brasileiros conseguiram inovar mais, mesmo com menos condições em relação ao ano anterior.

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Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul, são os dez países mais bem colocados.

A pesquisa e a classificação, são divulgadas anualmente desde 2007, e reconhecidas pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas como instrumentos de referência para avaliar a inovação em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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Brasil cresce no índice, mas não dentro do seu potencial

As cinco posições conquistadas pelo Brasil no ranking colocam o país entre as economias que mais melhoraram o desempenho nos últimos quatro anos.

O Brasil apresenta pontuações elevadas em indicadores como serviços governamentais online (14ª posição) e participação eletrônica (11ª).

Além disso, o valor dos unicórnios brasileiros (22ª) é destaque, representando 1,9% do PIB nacional em 2023. 

Entre os cinco países do BRICS – a formação antes do anúncio de novos integrantes feito na última cúpula do grupo - o Brasil está na terceira colocação, à frente da Rússia (51º lugar) e da África do Sul (59º). A China é a 12º colocada e Índia ocupa o 40º lugar.

Em comparação com o grupo de países de renda média alta, o Brasil tem desempenho acima da média nos indicadores de resultados de conhecimento e tecnologia, resultados de criatividade, sofisticação de negócios, sofisticação de mercados, capital humano e pesquisa e infraestrutura.

As 10 economias mais inovadoras do mundo, segundo o Índice Global de Inovação

Posição do Brasil entre países da América Latina

Posição do Brasil em relação aos países dos Brics

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Entenda como é feito o cálculo do Índice Global de Inovação

A posição global dos países no índice é resultado de um cálculo que divide os indicadores em “insumos de inovação” (inputs) e “resultados de inovação” (outputs), em que há pesos diferentes para cada indicador.

A primeira das categorias de indicadores – a de insumos – se refere às condições e elementos disponíveis para apoiar atividades de inovação. 
Educação, ambiente de negócios e recursos humanos especializados são elementos que compõem a categoria de insumos.

A segunda categoria – de resultados – indica o desempenho dos países quanto à inovação produzida. Produção científica, patentes, novos produtos, serviços e processos, entre outros indicadores compõem essa categoria.