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Preço da cesta básica teve queda em 14 de 17 capitais pesquisadas
Preço da cesta básica teve queda em 14 de 17 capitais pesquisadas
05/10/2023 16h10 Atualizada há 11 meses
Por: Leonardo Grandchamp
Imagem: Geraldo Bubniak/AEN

O mês de setembro trouxe uma queda nos preços da cesta básica de alimentos em 14 capitais brasileiras em comparação com agosto. As maiores reduções foram observadas em Brasília, com uma diminuição de 4,03%, seguida por Porto Alegre, que teve uma queda de 2,4%, e Campo Grande, com uma diminuição de 2,3%. Por outro lado, as maiores elevações de preços foram registradas em Vitória (3,1%), Natal (3%) e Florianópolis (0,5%). Esses dados, divulgados hoje (5), são resultado de um levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que acompanha mensalmente os preços da cesta de alimentos em 17 capitais.

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Florianópolis liderou a lista das capitais com o maior custo para a cesta básica, atingindo R$ 747,64, seguida por Porto Alegre (R$ 741,71), São Paulo (R$ 734,77) e Rio de Janeiro (R$ 719,92). Já os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 532,34), João Pessoa (R$ 562,60) e Recife (R$ 570,20).

Ao comparar os preços da cesta básica de setembro de 2023 com os do mesmo mês em 2022, observa-se uma queda em oito capitais, com variações que variam de -4,9% em Campo Grande a -0,3% em Porto Alegre. Por outro lado, nove capitais apresentaram aumento nos preços, com destaque para Fortaleza (3,1%), Natal (3%) e Aracaju (2,6%).

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No acumulado dos nove primeiros meses do ano (de janeiro a setembro), o custo da cesta básica diminuiu em 12 capitais, com quedas notáveis em Goiânia (-10,4%), Campo Grande (-9,2%) e Brasília (-9,1%). As maiores elevações foram observadas em Natal (2,5%), Aracaju (2,1%) e Recife (0,9%).

Com base no custo da cesta básica mais cara em setembro, que foi a de Florianópolis, e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir as despesas de uma família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário no nono mês do ano deveria ter sido de R$ 6.280,93, ou seja, 4,76 vezes o mínimo de R$ 1.320,00.

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Os preços de alimentos essenciais estão apresentando variações notáveis em diferentes regiões do país. A carne bovina de primeira teve queda de preço em 15 das 17 capitais que foram analisadas. O leite integral e a manteiga também registraram redução de valores em 14 capitais. O feijão carioquinha teve um declínio de preço em todas as áreas onde foi pesquisado, abrangendo as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo. O café em pó teve uma diminuição de preço em 13 das 17 capitais analisadas, enquanto o valor da batata caiu em todas as dez cidades onde a pesquisa foi realizada na região Centro-Sul.

Por outro lado, os preços do feijão tipo preto aumentaram em quatro das cinco capitais onde foram observados, abrangendo a região Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Da mesma forma, o arroz agulhinha teve um aumento de preço em 15 das 17 capitais pesquisadas. Essas variações de preços refletem a dinâmica do mercado de alimentos e podem impactar diretamente o orçamento das famílias em diferentes partes do Brasil.