O Pix é o meio de transferência de dinheiro mais usado ultimamente pelos brasileiros. A rapidez e comodidade são vantagens apontadas pelos usuários. No último dia 06 de outubro, o Pix bateu outro recorde: R$ 163 milhões em transações em apenas um dia!
Com o maior uso deste meio de transferência de dinheiro, maior também o número de golpes e fraudes associados. Infelizmente existem pessoas mal intencionadas e que enxergam o pix como um novo “nicho” para roubar dinheiro alheio.
Há um novo golpe na praça. Este novo golpe desvia o dinheiro do Pix pelo celular quando o cliente vai realizar uma transferência bancária e já fez mais de 6.300 vítimas no Brasil desde janeiro deste ano, segundo empresa de segurança online.
Apontado como uma evolução do esquema da “mão fantasma”, um vírus realiza fraudes bancárias no celular das vítimas de maneira automática.
Confira como ocorre golpe e dicas para se proteger contra essa nova ameaça.
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Os criminosos precisam infectar o celular das vítimas com o vírus bancário para realizar a fraude. Um aplicativo de jogos é um dos mais utilizados pelos bandidos como disfarce para invadir o celular do usuário. Assim, para motivar os downloads, são oferecidos prêmios.
Uma vez instalado, o trojan bancário solicitará a permissão de acessibilidade – uma ferramenta presente em todos os celulares Android. Para convencer a vítima a autorizar o acesso, o vírus mostra uma mensagem de “atualização” necessária do aplicativo falso.
Quando um Pix ocorre, o vírus bloqueia a tela na etapa em que aparece “processando transferência”. Enquanto a pessoa espera, o vírus clica em “voltar” e altera o destinatário, mudando também o valor da transferência.
Essa troca ocorre rapidamente e de forma automática. Assim, quando a tela retorna para o correntista colocar a senha, a troca já aconteceu.
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Assim, para se ter uma ideia, a família do vírus trojan bancário para celular é a mais popular no Brasil, com mais de 2.500 bloqueios neste ano.
Contudo, o golpe da "mão fantasma" existe há cinco anos. Dessa forma, para evitar ser vítima desse golpe, os especialistas em cybersegurança destacam as seguintes: