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Desemprego cai de 8% para 7,7% no país no 3º trimestre do ano
Desemprego cai de 8% para 7,7% no país no 3º trimestre do ano
22/11/2023 11h23 Atualizada há 10 meses
Por: Leonardo Grandchamp
Imagem por @DCStudio / freepik

A redução da taxa de desemprego no país, de 8% no segundo trimestre para 7,7% no terceiro trimestre deste ano, foi impulsionada principalmente pela diminuição desse indicador em São Paulo. Conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a taxa no estado caiu de 7,8% para 7,1% no período.

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"A diminuição no Brasil não foi um fenômeno generalizado entre os estados. A maioria das unidades da Federação demonstra uma tendência de redução na taxa de desocupação, mas apenas três estados registraram quedas estatisticamente significativas, principalmente devido à diminuição do desemprego. São Paulo, devido à sua importância no contingente do mercado de trabalho, influenciou consideravelmente a queda em nível nacional", explica a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

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Além de São Paulo, os estados do Maranhão (de 8,8% para 6,7%) e Acre (de 9,3% para 6,2%) também apresentaram quedas significativas na taxa de desemprego.

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Em 23 unidades da Federação, a taxa permaneceu estatisticamente estável. Somente em Roraima houve um aumento na taxa de desemprego, passando de 5,1% para 7,6%.

No terceiro trimestre deste ano, as maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia (13,3%), em Pernambuco (13,2%) e no Amapá (12,6%). Já as menores taxas foram registradas nos estados de Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%).

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Comparações

Na análise por gênero, a taxa de desemprego no terceiro trimestre foi de 6,4% para homens e 9,3% para mulheres. Em termos de cor ou raça, a taxa entre os brancos situou-se em 5,9%, enquanto entre os pretos foi de 9,6% e entre os pardos, de 8,9%.

Quando observamos o nível de instrução, a taxa de desemprego mais elevada foi encontrada entre as pessoas com ensino médio incompleto (13,5%). Para aquelas com ensino superior incompleto, a taxa foi de 8,3%, mais que o dobro da verificada para o ensino superior completo (3,5%).