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Banco Central: Inflação deve fechar o ano em 4,6%
Banco Central: Inflação deve fechar o ano em 4,6%
21/12/2023 13h54 Atualizada há 9 meses
Por: Esther Vasconcelos
Imagem: Divulgação / Internet

A inflação do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), está projetada para encerrar o ano em 4,6%, e a probabilidade de ultrapassar a meta diminuiu de 67% para 17%, conforme revelado no relatório de inflação do terceiro trimestre divulgado pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (21).

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A meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano é de 3,25%, com uma margem de oscilação entre 1,75% e 4,75%.

O relatório destaca a redução significativa na probabilidade de a inflação ultrapassar o limite superior da meta para 2023 (4,75%), caindo de cerca de 67% no relatório anterior para 17% no relatório atual.

Essa mudança é atribuída à diminuição da projeção para 2023 (de 5,0% para 4,6%) e à redução da incerteza associada a um horizonte de projeção mais curto.

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SELIC

O documento menciona ainda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, estabelecendo-a em 11,75% ao ano, e ressalta que essa decisão está alinhada com a estratégia de convergência da inflação para a meta ao longo do horizonte relevante, que abrange os anos de 2024 e 2025.

O Banco Central prevê um ambiente externo volátil, com movimentos expressivos das taxas de juros nos Estados Unidos e núcleos de inflação elevados em vários países.

Em relação ao cenário doméstico, espera-se um arrefecimento no crescimento no terceiro trimestre, com um aumento de 0,1%, após uma forte alta no trimestre anterior.

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O relatório destaca o crescimento do consumo das famílias e a previsão de um saldo recorde na balança comercial em 2023, contribuindo para um déficit moderado nas transações correntes.

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PIB

Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), o Banco Central revisou a previsão, elevando-a de 2,9% para 3% para este ano e ajustando-a de 1,8% para 1,7% em 2024.

O cenário prospectivo inclui um aumento do ritmo de crescimento ao longo do próximo ano, com uma desaceleração do consumo das famílias, retomada dos investimentos e manutenção de um saldo positivo nas contas externas.