Nesta segunda-feira (5), o dólar iniciou o dia em leve alta, impulsionado pelas declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Powell, em entrevista divulgada no domingo (4), expressou sua intenção de esperar mais tempo antes de iniciar cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos, buscando maior confiança na sustentabilidade da queda da inflação.
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Atualmente, as taxas de juros nos EUA variam entre 5,25% e 5,50% ao ano, após a recente decisão do Fed de mantê-las inalteradas na última reunião.
Às 9:08 (horário de Brasília), o dólar à vista apresentava um aumento de 0,10%, sendo cotado a 4,9713 reais na venda. Na última sessão, fechou em alta de 1,04%, cotado a 4,9661 reais.
O mercado reflete a incerteza sobre o início do ciclo de cortes nos juros, com a ferramenta FedWatch da CME indicando que agora 64% dos operadores de mercado esperam um corte em maio, crescendo para 100% em junho.
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No cenário doméstico, o Ibovespa, que encerrou a última sexta-feira em alta de 1,01%, aos 127.182 pontos, enfrenta variações. Na abertura, registrava queda de 1,38% na semana, recuo de 0,45% no mês e queda de 5,22% no ano.
Além disso, o Banco Central realizará um leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional, visando rolar o vencimento de 1° de abril de 2024.
Essa conjuntura destaca a sensibilidade dos mercados às expectativas globais, reforçando a importância das declarações dos líderes do Fed nas decisões financeiras.