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Contador Sortudo já Ganhou 250 vezes na Loteria e Fez Trabalhos para o PCC e Filho de Lula
Contador Sortudo já Ganhou 250 vezes na Loteria e Fez Trabalhos para o PCC e Filho de Lula
20/02/2024 19h11 Atualizada há 7 meses
Por: Ricardo de Freitas
contador do Filho de Lula e PCC

João Muniz Leite, contador, revelou em depoimento à Polícia Civil de São Paulo que prestou serviços por aproximadamente cinco anos a um destacado membro do Primeiro Comando da Capital (PCC).

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Filho de Lula

Muniz também foi responsável pela contabilidade de Fábio Luís Lula da Silva, filho de Lula, e prestou serviços diretamente ao ex-presidente. Durante sua colaboração, Muniz mencionou ter sido premiado 250 vezes em loterias, acumulando um total aproximado de R$ 20 milhões, com 55 dessas vitórias ocorrendo somente em 2021.

contador do Filho de Lula e PCC - Fábio Luís Lula da Silva

Ele relatou que, sob a identidade falsa de Eduardo Camargo de Oliveira, o narcotraficante conhecido como Anselmo Becheli Santa Fausta, ou “Cara Preta”, solicitava sua ajuda para adquirir empresas e lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Muniz afirmou desconhecer as atividades ilícitas de Becheli, que foi assassinado em dezembro de 2021 em São Paulo.

Bens Congelados

Em 2022, a justiça paulista congelou R$ 45 milhões em bens ligados ao PCC e a Muniz, suspeitando que este último usasse fundos de origem criminosa para apostar em loterias. Com os ganhos, Muniz comprou imóveis para si e para ajudar pessoas próximas, além de quitar uma dívida de R$ 6 milhões, o que, segundo ele, justifica o bloqueio de apenas R$ 500 mil de seus ativos pela justiça.

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Vínculo com Lula

O Palácio do Planalto esclareceu que, apesar de Muniz ter fornecido serviços ao ex-presidente Lula e a seu filho, não há vínculos diretos entre eles.

Muniz foi colaborador de longa data de Roberto Teixeira, advogado e amigo próximo de Lula, e teve seu papel como contador para o filho do ex-presidente e o próprio Lula evidenciado.

Ele também participou como testemunha na Operação Lava Jato, especificamente no caso do triplex do Guarujá, onde declarou ter sido responsável pelas declarações de imposto de renda de Lula de 2011 a 2015, através do escritório de Teixeira.

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