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A Revolução das Fraudes com IA: O Novo Desafio para a Contabilidade

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A era digital trouxe consigo avanços notáveis na tecnologia, e a inteligência artificial (IA) está na vanguarda dessa revolução. No entanto, junto com os benefícios, surgem novos desafios, e um dos mais preocupantes é o aumento das fraudes sofisticadas habilitadas pela IA. Neste artigo, exploramos como essas fraudes estão evoluindo e o impacto potencial na contabilidade.

Fraudes com IA: Uma Nova Fronteira

A IA é capaz de realizar tarefas complexas com velocidade e precisão que superam as capacidades humanas. Infelizmente, esses mesmos recursos estão sendo explorados por cibercriminosos para criar fraudes mais sofisticadas. Entre as fraudes mais comuns estão:

  1. Deepfakes: Vídeos e áudios falsificados que parecem incrivelmente reais, utilizados para enganar funcionários, obter informações sensíveis ou autorizar transações fraudulentas.

  2. Phishing Avançado: Utilizando IA para analisar padrões de comunicação e criar e-mails de phishing altamente personalizados, aumentando a taxa de sucesso dos ataques.

  3. Automação de Fraudes: Bots habilitados por IA que podem executar uma grande quantidade de transações fraudulentas em um curto período, sem despertar suspeitas imediatas.

Leia Mais: Fraude milionária no Imposto de Renda: falsos advogado e contador na mira da Receita Federal

Impacto na Contabilidade

A contabilidade, como guardiã dos dados financeiros e da integridade das transações, está diretamente na linha de frente contra esses ataques. As fraudes sofisticadas podem impactar a contabilidade de várias maneiras:

  1. Erros em Registros Contábeis: Transações fraudulentas podem ser registradas erroneamente, levando a inconsistências nos relatórios financeiros e na tomada de decisões baseadas em dados.

  2. Auditorias Comprometidas: A precisão e a confiabilidade das auditorias podem ser comprometidas se os auditores não conseguirem identificar fraudes habilitadas por IA.

  3. Perda de Confiança: Empresas que sofrem fraudes significativas podem enfrentar perda de confiança dos investidores, clientes e parceiros, afetando a reputação e a estabilidade financeira.

Perigos Aumentados para a Contabilidade

Os perigos específicos que a contabilidade enfrenta devido às fraudes sofisticadas habilitadas por IA incluem:

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  1. Fraudes Internas: Com a IA, os fraudadores internos podem mascarar suas ações com maior eficácia, dificultando a detecção de irregularidades por meio de auditorias tradicionais. Funcionários desonestos podem usar ferramentas de IA para manipular dados financeiros, criar transações falsas ou alterar registros contábeis sem levantar suspeitas imediatas.

  2. Manipulação de Dados: A IA pode ser usada para manipular grandes volumes de dados financeiros de forma sutil, dificultando a detecção de anomalias. Isso pode levar a distorções significativas nos relatórios financeiros, impactando a precisão das demonstrações financeiras e a tomada de decisões.

  3. Falsificação de Identidades: Tecnologias de deepfake podem ser usadas para criar identidades falsas ou alterar identidades existentes, facilitando a criação de contas fictícias ou a realização de transações fraudulentas em nome de terceiros.

  4. Ataques Ransomware: Criminosos podem usar IA para lançar ataques ransomware mais sofisticados, criptografando dados contábeis críticos e exigindo resgates elevados. Isso pode causar interrupções graves nas operações contábeis e financeiras de uma organização.

  5. Desafios na Conformidade: As fraudes habilitadas por IA podem complicar a conformidade regulatória, pois as manipulações sofisticadas de dados podem escapar à detecção dos controles internos e externos. Isso pode levar a penalidades significativas e à perda de licenças operacionais.

Como Mitigar Riscos

Para enfrentar esses desafios, as empresas e os profissionais de contabilidade devem adotar uma abordagem proativa:

  1. Treinamento Contínuo: Manter-se atualizado com as últimas tendências em fraudes e técnicas de IA é crucial para identificar e responder rapidamente a novas ameaças.

  2. Tecnologias de Defesa: Investir em soluções de segurança cibernética que utilizam IA para detectar e prevenir fraudes em tempo real pode oferecer uma camada adicional de proteção.

  3. Controles Internos Rigorosos: Implementar controles internos robustos e auditorias frequentes pode ajudar a identificar atividades suspeitas antes que causem danos significativos.

  4. Colaboração Interdepartamental: Fomentar a colaboração entre os departamentos de TI, finanças e auditoria pode melhorar a detecção e resposta a fraudes. O compartilhamento de informações e a coordenação de esforços são essenciais para fortalecer a segurança.

  5. Monitoramento Contínuo: Utilizar ferramentas de monitoramento contínuo que empregam IA para analisar transações em tempo real pode ajudar a identificar e mitigar fraudes rapidamente. A análise de padrões e a detecção de anomalias são fundamentais para uma resposta eficaz.

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Organizações Internacionais de Monitoramento e Combate a Fraudes com IA

  1. Interpol: A Interpol tem um papel ativo na luta contra cibercrimes e fraudes, incluindo aquelas que utilizam IA. Eles trabalham em colaboração com forças policiais de diversos países para identificar e desmantelar redes de fraudes internacionais.

  2. Europol: Similar à Interpol, a Europol, através do Centro Europeu de Cibercrimes (EC3), monitora fraudes cibernéticas e está envolvida na criação de estratégias para combater fraudes habilitadas por IA.

  3. Financial Action Task Force (FATF): A FATF é uma organização intergovernamental que desenvolve políticas para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. Embora seu foco principal não seja exclusivamente a IA, suas diretrizes ajudam a combater fraudes financeiras, muitas das quais podem ser habilitadas por IA.

  4. International Organization of Securities Commissions (IOSCO): A IOSCO trabalha na proteção dos investidores e na promoção de mercados de valores mobiliários justos e eficientes. Eles investigam e regulamentam práticas fraudulentas, incluindo o uso de IA para manipulação de mercados.

  5. Financial Stability Board (FSB): O FSB monitora e faz recomendações sobre o sistema financeiro global. Eles analisam os riscos emergentes, incluindo aqueles associados à IA e cibercrimes financeiros.

  6. International Federation of Accountants (IFAC): A IFAC trabalha para fortalecer a profissão contábil globalmente e desenvolve normas e orientações para combater fraudes contábeis. A organização reconhece o impacto das novas tecnologias, incluindo a IA, e promove a adoção de medidas preventivas.

Iniciativas e Colaborações

Além dos órgãos mencionados, há várias iniciativas e colaborações entre o setor público e privado para enfrentar as fraudes habilitadas por IA. Muitas dessas iniciativas envolvem:

Compartilhamento de Informações: Organizações e governos compartilham dados sobre fraudes detectadas para melhorar a resposta global.

Desenvolvimento de Normas: Criação de normas e boas práticas para a implementação segura de tecnologias de IA.

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Educação e Conscientização: Campanhas para aumentar a conscientização sobre os riscos e as formas de mitigação de fraudes habilitadas por IA.

Tecnologia de Defesa: Desenvolvimento e implementação de tecnologias avançadas de segurança cibernética para detectar e prevenir fraudes.

Conclusão

A inteligência artificial trouxe tanto avanços quanto desafios para o mundo da contabilidade. Com o aumento das fraudes sofisticadas, é essencial que os profissionais da área permaneçam vigilantes e equipados com as ferramentas e conhecimentos necessários para proteger os dados financeiros. A integração de tecnologias avançadas de defesa e a implementação de controles internos sólidos serão fundamentais para salvaguardar a integridade das transações contábeis em um mundo cada vez mais digital.

Contabilidade

Saiba Tudo Aqui: Isenção de Despesas Médico-Veterinárias no Imposto de Renda

Proposta jurídica busca isentar despesas médico-veterinárias no Imposto de Renda, equiparando cuidados com animais aos humanos

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Saiba Tudo Aqui: Isenção de Despesas Médico-Veterinárias no Imposto de Renda

Uma inovadora tese jurídica está ganhando força no Brasil, propondo a isenção de despesas médico-veterinárias no Imposto de Renda (IR). A iniciativa busca equiparar os cuidados com a saúde animal aos cuidados com a saúde humana, reconhecendo os animais domésticos como membros integrantes da família.

O Argumento da Senciência: Animais como Seres de Direito

Leandro Petraglia, advogado especializado em direito animal, argumenta que a isenção é um passo fundamental para reconhecer os animais como seres sencientes, dotados de sentimentos e necessidades. Essa visão contraria a antiga concepção de animais como meros objetos, refletindo a evolução da sociedade em sua relação com os animais.

A Dependência Animal: Um Vínculo Afetivo e Funcional

Petraglia destaca a dependência de muitos animais em relação a seus tutores, seja por necessidades emocionais, como no caso de animais de apoio psicológico, ou por desempenharem funções de serviço, como cães-guia. A proposta visa reconhecer e proteger esse vínculo, garantindo o bem-estar dos animais que dependem de cuidados especializados.

A Justiça Fiscal: Igualdade entre Humanos e Animais

A tese propõe a equiparação de direitos fiscais entre humanos e animais, buscando justiça e igualdade. Petraglia argumenta que é injusto que pais humanos possam deduzir gastos médicos de seus filhos, enquanto tutores de animais doentes, tratados como membros da família, não tenham o mesmo direito.

Abrangência da Isenção: Um Amplo Espectro de Cuidados

A proposta abrange uma ampla gama de serviços veterinários, como tratamentos, procedimentos cirúrgicos, internações e até serviços dentários, sem limitações, similar às deduções para saúde humana. Essa amplitude visa garantir o acesso a cuidados abrangentes para os animais, promovendo sua saúde e bem-estar.

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Saiba Mais:

O Vínculo Afetivo: Reconhecendo a Família Multiespécie

A tese sugere que o vínculo afetivo entre tutor e animal seja considerado para validar a dependência do animal. Essa medida reconhece a crescente realidade das famílias multiespécie, nas quais animais ocupam um papel central e afetuoso.

Fiscalização e Impacto: Um Novo Paradigma para o Cuidado Animal

A fiscalização da isenção seria realizada pela Receita Federal, seguindo o modelo das despesas médicas humanas. A medida teria um impacto significativo no cuidado e bem-estar dos animais, além de destacar seu papel fundamental na sociedade moderna.

Comparativo: Deduções Atuais vs. Proposta de Isenção

Deduções Atuais (Humanos)Proposta de Isenção (Animais)
Tratamentos médicosTratamentos veterinários
Procedimentos cirúrgicosProcedimentos cirúrgicos
InternaçõesInternações
Serviços odontológicosServiços odontológicos
Exames laboratoriaisExames laboratoriais
FisioterapiaFisioterapia animal
Sem limitações de valorSem limitações de valor

Considerações Finais: O Futuro do Cuidado Animal

A proposta de isenção de despesas médico-veterinárias no Imposto de Renda representa um marco importante na luta pelos direitos animais no Brasil. A medida busca reconhecer os animais como seres sencientes, promover seu bem-estar e garantir a justiça fiscal para seus tutores. Se aprovada, essa iniciativa poderá transformar a forma como a sociedade brasileira se relaciona com os animais, consolidando um futuro mais justo e compassivo para todas as espécies.

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Fique Sabendo

INSS alerta sobre mudança nos benefícios previdenciários

O INSS publicou uma nota informando os segurados sobre uma mudança no recebimento dos benefícios previdenciários.

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) publicou uma nota nesta sexta-feira (14) informando os segurados sobre um ponto importante do recebimento de benefícios previdenciários que mudou a partir de hoje.

O órgão informou que um menor sob guarda é equiparado a filho para fins de recebimento de benefícios previdenciários e deu mais explicações sobre a alteração que pode causar muitas dúvidas.

Portanto, em caso de morte de um segurado, caso algum menor de idade que esteja sob a guarda do segurado, ele terá direito o mesmo direitos de um filho, é o que determina a Lei n.º 15.108 de 2025.

A mudança no INSS

Com a publicação da nova lei no Diário Oficial da União, o § 2.º do art. 16 da Lei n.º 8.213 foi alterado, agora o menor sob guarda judicial será equiparado ao filho, mediante declaração do segurado e desde que não possua condições suficientes para o próprio sustento e educação.

Portanto, a nova regra permite que isso aconteça para fornecer amparo financeiro para o sustento do menor na condição de dependente financeiro, caso o responsável seja preso ou venha a óbito.

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A partir de hoje (14/03), o enteado, o menor tutelado e o menor sob guarda judicial são equiparados aos filhos, “mediante declaração do segurado e desde que não possuam condições suficientes para o próprio sustento e educação”.

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Mais detalhes

A legislação em vigor classifica os dependentes do segurado do INSS e dá prioridade para os que integram a 1ª classe, que são: cônjuge, a(o) companheira(o), e o filho menor de 21 anos ou maior inválido.

Os dependentes de um segurado do INSS podem ter direito a recebimento de alguns benefícios em determinadas situações, os mais conhecidos são a pensão por morte e auxílio-reclusão.

É importante estar sempre atento às mudanças na legislação, principalmente quando envolvem benefícios do INSS, afinal, essas alterações impactam a vida de milhões de brasileiros.

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Direito

Dia do Consumidor: advogada esclarece direitos em compras, cobranças e serviços 

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O Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março, reforça a importância de conhecer e garantir os direitos nas relações de consumo. A advogada Rúbia Soares esclarece questões frequentes sobre compras, garantias, cobranças indevidas e serviços essenciais. 

Uma das principais dúvidas dos consumidores envolve o direito de arrependimento em compras online. Segundo a advogada da Hemmer Advocacia, Rúbia Soares, esse direito está previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC) e garante sete dias, contados a partir do recebimento do produto, para desistência da compra. “Caso a loja se recuse a aceitar a devolução, o consumidor pode registrar uma reclamação nos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, ou acionar a Justiça”, ressalta, lembrando que o produto deve estar em condições idênticas às recebidas. 

Outra situação comum refere-se a produtos com defeito. Quando isso ocorre, a responsabilidade é do fornecedor. “O prazo para conserto é de 30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para duráveis. Já a troca por motivo de gosto pessoal não é obrigatória, a menos que a loja ofereça essa possibilidade como política comercial. A garantia legal é um direito do consumidor, independentemente de contrato, enquanto a garantia contratual é um benefício adicional oferecido pelo fornecedor”, pontua. 

Ela destaca também que, nesses casos de produtos com defeito, o consumidor não está obrigado a aguardar o prazo para conserto e, não sendo possível o reparo, tem a opção de trocar por outro produto da mesma categoria, ser ressarcido pelo valor ou substituir o produto por outro diferente. Para todas essas situações, é de extrema importância a guarda da nota fiscal. 

Erros em cobranças e transações indevidas são recorrentes entre os consumidores. A primeira medida é entrar em contato com a operadora do cartão para solicitar o estorno e registrar a reclamação. Se a contestação não for atendida, o consumidor pode buscar auxílio junto ao Procon ou recorrer à Justiça. “Os bancos e instituições financeiras têm o dever de garantir a segurança das transações. Se houver falha nesse controle, como a liberação de compras fraudulentas sem verificação adequada, a instituição pode ser responsabilizada e obrigada a reembolsar o cliente”, explica a advogada Rúbia Soares. 

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Rúbia também comenta sobre os problemas com serviços essenciais, como telefonia, internet e energia elétrica. Caso a operadora não resolva a questão, o consumidor deve abrir uma reclamação na companhia prestadora do serviço, guardando o número de protocolo. Se o problema não for solucionado, o consumidor poderá acionar o órgão fiscalizador, como ANATEL (para questões de telefonia), ANEEL (para questões de energia elétrica) e Banco Central (para questões envolvendo instituições financeiras). Ela explica ainda que: “Em casos de quedas de energia ou internet, há direito ao ressarcimento conforme regras da ANEEL e ANATEL. Já a cobrança de multa por cancelamento de contrato só é válida se estiver prevista no contrato assinado e, em caso de mudança de residência, se não existir cobertura do serviço no novo logradouro, o cancelamento, sem multas, é possível.” 

A exigência de nota fiscal após uma compra é um direito do consumidor, e sua omissão pode ser denunciada à Receita Federal. Além disso, a imposição de valor mínimo para pagamento no cartão é uma prática ilegal. “Se um estabelecimento anunciar um produto por determinado preço e aceitar a modalidade de cartão de crédito, ele não poderá se recusar a vendê-lo. O consumidor tem direito a exigir o cumprimento da oferta. Essa prática é abusiva e pode ser denunciada ao Procon”, alerta Rúbia. 

Por fim, a advogada reforça que, no Direito do Consumidor, há princípios fundamentais como a boa-fé, a transparência e o equilíbrio nas relações. Se um consumidor sentir que teve seu direito violado, ele pode registrar uma reclamação formal e buscar assistência jurídica. “A assessoria jurídica pode ser essencial para consumidores que enfrentam dificuldades na garantia de seus direitos. Ter o suporte de um advogado especializado pode facilitar o processo e garantir que o consumidor seja devidamente amparado perante a lei. Conhecer os direitos é fundamental para evitar prejuízos e exigir um atendimento justo e adequado”, finaliza. 

 Rúbia Soares Crédito: Marketing – Hemmer Advocacia  

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