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Cuidado! Você não pode cometer esses 3 erros na perícia médica do INSS
A perícia médica do INSS é um processo que exige atenção aos detalhes. Para aumentar suas chances de obter o benefício desejado erros.
10/09/2024 09h54
Por: Vanessa Marques
Imagem Canva

A perícia médica do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é um passo essencial para quem busca benefícios previdenciários por motivo de doença ou acidente que comprometa a capacidade de trabalho.

Esse processo é necessário para que o INSS possa determinar se o segurado realmente está incapacitado de continuar trabalhando ou se a função que exerce compromete sua saúde. Contudo, é importante lembrar que a perícia médica não é uma consulta, e sim uma avaliação.

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A análise é feita por um médico perito do próprio INSS, que se baseia na documentação médica apresentada pelo segurado e, a partir disso, emite um parecer sobre o direito ao benefício solicitado.

Portanto, se você tem uma perícia agendada ou vai agendar, é crucial estar preparado. Pequenos erros podem resultar na negativa do seu pedido. Para ajudá-lo a evitar esses problemas, destacamos três erros que você não pode cometer durante a perícia médica do INSS.

1. Não levar toda a documentação necessária ou documentos desatualizados

Esquecer documentos ou apresentar papéis desatualizados é um dos erros mais comuns durante a perícia. O perito do INSS baseia sua análise na documentação que você apresenta, então é essencial garantir que todos os papéis necessários estejam em ordem.

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Documentos importantes que você não pode deixar de levar incluem:

Documentos de identificação com foto, como RG, CNH ou Carteira de Trabalho.

Toda a documentação médica, como laudos, atestados, receitas e relatórios de tratamentos.

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A dica aqui é simples: leve o máximo de provas possíveis para comprovar sua condição. Não basta um laudo ou atestado, leve ambos e mantenha tudo atualizado.

2. Confundir doença com incapacidade

Muitas pessoas acreditam que o simples fato de ter uma doença é suficiente para conseguir o benefício. No entanto, a concessão de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez depende da incapacidade de trabalhar, não apenas da existência de uma doença.

Mesmo que a sua condição seja grave, se você ainda consegue exercer sua função profissional, será difícil obter o benefício. Auxílio-doença é concedido para quem precisa de um período de tratamento, enquanto a aposentadoria por invalidez é reservada para aqueles que não têm condições de trabalhar em nenhuma função.

3. Mentir ou exagerar sobre sua condição

Outro erro comum é exagerar ou mentir durante a perícia, na esperança de garantir a concessão do benefício. Fingir sintomas ou aumentar a gravidade da condição pode prejudicar o processo.

Os médicos peritos são experientes e estão habituados a avaliar várias situações diariamente, o que faz com que detectem exageros com facilidade.

Por isso, o mais importante é ser honesto. Fale apenas a verdade sobre sua situação de saúde e responda às perguntas do perito de forma clara e objetiva. Qualquer incoerência entre o que você diz e a documentação médica pode resultar na negação do benefício.