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A antecipação do 13° salário do INSS deve ficar para maio

Embora o ministro da Economia, Paulo Guedes, tenha dito na quinta-feira (25) que o governo iria antecipar o 13° salário após aprovação do Orçamento, a antecipação deverá ficar para maio. Isso porque a folha de pagamento de abril já fechou. Agora, aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social terá que esperar por uma mais um mês.

Moeda Nacional, Real, Dinheiro, notas de real / Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (25) o projeto de lei do Orçamento da União para 2021. O texto segue para sanção presidencial e estabelece as receitas e despesas federais previstas para este ano.

Porém, se ainda houver tempo hábil para pagar já na folha de abril, os primeiros aposentados e pensionistas devem começar a receber a primeira parcela do adiantamento no dia 26 de abril.

A aprovação do Orçamento 2021 abriu caminho para a equipe econômica antecipar o 13° salário do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Desde janeiro que o governo vinha prometendo antecipar o 13° salário de aposentados e pensionistas do INSS, mas, sem a aprovação do Orçamento para este ano, ficava impossível realizar a antecipação. Agora, só dependerá da sanção presidencial, para o orçamento começar a vigorar e permitir a liberação da antecipação do 13° salário da Previdência Social.

Aprovação da Lei Orçamentária

O Senado Federal aprovou, em sessão do Congresso Nacional, o texto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2021, na noite da quinta-feira (25), a aprovação aconteceu com três meses de atraso.

A matéria prevê cortes na Previdência e no Censo e destina um quinto do orçamento da União ao Ministério da Defesa. Como mais cedo o projeto já havia sido aprovado pela Câmara, o texto segue agora para sanção presidencial para entrar em vigor.
Na Câmara, o projeto foi aprovado por 346 votos a favor e 110 votos contra. No Senado, foram 60 votos a favor e 12 contra.

A Previdência Social terá um corte de R$ 13,5 bilhões. Outro ponto previsto pelo senador Márcio Bittar são mudanças no auxílio-doença, que precisará de um projeto de lei. A ideia é que as empresas paguem o benefício e que o valor seja abatido na contribuição previdenciária patronal do mês em que o colaborar ficar afastado. O abono-salarial também será postergado.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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