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Advogado de Empresários Contábeis presos em Caxias do Sul informou que “Eles mesmos denunciaram o fato à polícia”

O advogado de pai e filho, sócios do escritório Frigeri Contabilidade e Assessoria, de Caxias, investigados pelo desvio de R$ 10 milhões destinados ao pagamento de tributos federais, diz que a fraude já havia sido denunciada à polícia por um dos suspeitos, de 37 anos. Nesta terça, os dois, de 61 e 37 anos, foram presos temporariamente durante operação da polícia federal e receita federal.

— Eles mesmos denunciaram o fato à polícia. No início de dezembro do ano passado o meu cliente (o mais novo) denunciou o fato à polícia estadual, só que houve a competência para a polícia federal.

Ele manteve contato com a empresa prejudicada no sentido de fazer uma auditoria e de que todo e qualquer dano que fosse cometido por algum funcionário da empresa fosse ressarcido, no sentido de assumir a responsabilidade junto à receita, porque meu cliente não tem condições de fazer pagamentos consideráveis. É um escritório de pequeno porte — alega o advogado Oscar Trindade.

Trindade ainda afirma que os investigados abriram mão do direito constitucional de ficarem calados e se colocaram à disposição da polícia para prestar esclarecimentos. Neste terça, o suspeito de 61 anos prestou depoimento à polícia. Nesta quarta, deve ocorrer a oitiva do outro suspeito, de 37 anos.

As investigações apontam que eles desviavam recursos de uma empresa metalúrgica de Caxias destinados ao pagamento de tributos federais. Guias de pagamento eram fraudadas e, ao pagar as guias, ao invés do tributo ser recolhido pela receita federal, ele caía em contas de um dos suspeitos.

Há três meses, o escritório começou a ser investigado após denúncia da própria empresa lesada, de acordo com a polícia federal.

A Frigeri integra um grupo com mais quatro empresas, também investigadas. Suspeitos de participarem do esquema são investigados em Porto Alegre e Curitibanos (SC). Nesta última, há indícios de envolvimento na falsificação de assinaturas. Polícia e Receita Federal apuram também a participação de alguém da própria empresa lesada no esquema.

Durante a operação, denominada de Zaqueu, além dos mandados de prisão temporária, dos doze de busca e apreensão em Porto Alegre, Curitibanos e Caxias do Sul, onze foram em Caxias, bem como 88 dos 91 imóveis com ordens de sequestro, como apartamentos e terrenos, além de sete carros. Também cinco mandados de condução coercitiva foram cumpridos nas três cidades. (Com ClicRBS)

jornalcontabil

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