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Agente autônomo de investimentos: Saiba o que faz, pré-requisitos, atuação e como tirar o certificado!

A prova da Ancord (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidores de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias) é um exame muito importante para o profissional interessado em trabalhar como agente autônomo de investimentos.

Uma vez aprovado, o candidato consegue obter a certificação exigida pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e atuar conforme sua Instrução 497/11, distribuindo investimentos em nome de corretoras e escritórios.

O agente autônomo, também chamado de assessor de investimentos, tem sido cada vez mais valorizado, e o momento é promissor para os que pretendem tocar o próprio negócio. 

O que faz o agente autônomo

O agente autônomo é um profissional capacitado a orientar seus clientes a respeito do mercado de investimentos.

Quando atua associado a uma corretora de valores, pode ser remunerado de acordo com o valor acordado com a plataforma de investimentos parceira.

Isso permite que ele receba em função dos produtos que ajuda a vender, tais como renda fixa e fundos, serviços como corretagem, entre outros.

De maneira geral, é possível dizer que esse assessor tem papel parecido com a do gerente de banco, entretanto, neste caso, seu foco está muito mais em defender os interesses do cliente do que os da instituição financeira.

Assim, cabe a ele conduzir todo o processo junto ao investidor no que diz respeito a aplicações financeiras, tirando dúvidas, distribuindo aplicações financeiras e até viabilizando a conexão com as corretoras.

Como o agente autônomo trabalha

O agente autônomo pode criar sua própria estrutura de trabalho, desde que seja capaz de alcançar os resultados necessários. Assim, seu escritório pode ser dentro de casa ou em um espaço de coworking, por exemplo.

O ofício deste profissional também pode ser exercido junto a parceiros como os escritórios de investimentos ou corretoras de valores, sendo sócio ou funcionário, no primeiro caso; ou afiliado, no segundo.

São as corretoras que desenvolvem as plataformas de aplicações financeiras para que o especialista coloque todo o seu conhecimento à disposição para atrair clientes e conduzi-los a resultados.

Assim, o agente pode fazer prospecção e captação de clientes, além de exercer procedimentos mais avançados, como o registro e a transmissão de ordens de compra e venda dos títulos.

Como se tornar um agente autônomo

A única exigência para atuar como agente autônomo é a aprovação no exame da Ancord, que qualifica candidatos com no mínimo 70% de acertos na prova e ao menos 50% de acertos nos capítulos I, II, III, VII e XV.

São 15 módulos que compreendem questões a respeito de back office. É preciso apresentar conhecimentos sobre conceitos, operações e tributações.

Os módulos com exigência mínima de 50% de acerto são:

  1. A Atividade do Agente Autônomo de Investimento – CVM 497/11;
  2. Ética Profissional e Aspectos Comportamentais;

III. Lavagem de Dinheiro – Leis nº 9.613/98; Circular Bacen 3461/09; Instrução CVM nº 301/99;

VII. Administração de Risco;

  1. Mercado de Derivativos: Produtos, Modalidades Operacionais, Tributação e Regulamentação Básica.

Para ter um bom resultado e não ser surpreendido no dia da avaliação, é importante o candidato dar foco nestes capítulos, mas também se dedicar aos 15 módulos do exame. É possível se preparar fazendo simulados e provas de edições anteriores. 

O que é preciso para fazer a prova

O mais interessante é que praticamente qualquer pessoa pode fazer o exame da Ancord, não sendo necessária formação específica em qualquer área.

Isso chama mais a atenção em um momento em que o empreendedorismo tem atraído cada vez mais brasileiros.

Para estar elegível é preciso apenas estar de acordo com aquilo que está definido no regulamento, além de não ter antecedentes criminais, estar em pleno exercício dos seus direitos civis e ter concluído o ensino médio em instituição reconhecida oficialmente.

Com o certificado, o profissional já pode abrir seu escritório próprio para começar a trabalhar ou então se vincular a escritórios que já existem.

Profissionais com experiência no mercado financeiro, como gerentes e private bankers estão entre os mais bem-sucedidos na função. ,

Eles conhecem bem esse universo e conseguem formar uma carteira de clientes robusta, mesmo em começo de trajetória.

Por Experta Midia

Esther Vasconcelos

Estudante de nutrição e apaixonada por meios de comunicação, trabalhando atualmente como redatora no Jornal Contábil.

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