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Foi anunciada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) uma nova linha de crédito para fomentar a modernização da produção agrícola no Brasil, com juros abaixo da média do mercado.
Destinada aos produtores brasileiros exportadores, com recebíveis em dólar, essa modalidade do BNDES Crédito Rural inicialmente disponibilizará R$ 2 bilhões.
O BNDES planeja encaminhar uma circular sobre a nova linha de financiamento para todas as 77 instituições bancárias credenciadas na terça-feira, 18, e espera começar a receber as primeiras propostas no início de maio.
O presidente do banco, Aloizio Mercadante, informou que há planos de lançar posteriormente a mesma modalidade em dólares para a indústria e os serviços, visando beneficiar outros setores da economia, além do agrícola.
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Para a aquisição de máquinas nacionais de qualquer tipo, o banco oferecerá uma taxa fixa a partir de 7,59% ao ano (além da variação cambial), com prazos de pagamento que variam de 24 a 120 meses.
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, a nova linha de crédito permite que os agricultores comprem todas as máquinas e equipamentos produzidos pela indústria brasileira para modernizar sua produção.
O objetivo é incentivar uma agricultura de precisão, inovadora, eficiente e digitalizada.
Com o crédito, o agricultor poderá investir em silos, tratores, máquinas e outras tecnologias que ajudam a reduzir riscos, além de diminuir o consumo de fertilizantes e agrotóxicos. As declarações foram dadas em coletiva de imprensa.
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Para se candidatar ao financiamento, os produtores precisam ter receitas ou contratos em dólar ou vinculados à variação cambial e ter um limite de crédito nos bancos parceiros, que receberão a circular sobre a nova linha de crédito nesta terça-feira (18).
O Ministro Carlos Fávaro explicou que as linhas de crédito com equalização de juros pelo Tesouro continuarão disponíveis para produtores que não tenham receitas vinculadas às vendas internacionais.
Durante a videoconferência de anúncio, o ministro explicou que os produtores que cultivam produtos como leite, feijão e arroz terão acesso a linhas de crédito em reais, para os quais serão estruturadas novas modalidades, possivelmente com a participação do Tesouro.
No entanto, os produtores que possuem receitas vinculadas às vendas internacionais não enfrentam riscos em operações em dólares e não geram custos para o Tesouro.
De acordo com o ministro, essa é uma forma inteligente de financiar o setor agroexportador, sem pesar nos cofres públicos e mantendo a competitividade dos produtores brasileiros.
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