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AMER3: Americanas está excluída de todos os índices da Bolsa de Valores

A partir de hoje (20), a Americanas está fora de todos os índices da Bolsa de Valores, a medida foi tomada após o pedido feito na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro de recuperação judicial.

Em nota, a B3 também afirmou que a Americanas também deixou de fazer parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), que reúne ações de empresas que apresentam um “reconhecido comprometimento com a sustentabilidade empresarial”.

No pedido, a varejista cita a dificuldade na antecipação de recebíveis, o que levou ao anúncio do rombo de R$ 20 bilhões em 11 de janeiro de 2023, além da alegação de dívidas de R$ 43 bilhões.

Com a exclusão, a participação da Americanas nos índices será redistribuída entre os demais participantes. 

Leia Também: Recuperação judicial e falência: quais os direitos do trabalhador nestes casos?

De quais índices a Americanas está excluída?

Além do Ibovespa, as ações da Americanas deixaram os índices:

  • IGCX (Governança),
  • ICO2 (Carbono eficiente),
  • ICON (Consumo),
  • IBXX (Brasil 100),
  • IGCT (Governança Corporativa Trade),
  • IGNM (Novo Mercado),
  • IBRA (Brasil Amplo),
  • IVBX (Valor),
  • ITAG (Tag Along Diferenciado),
  • SMLL (Small Caps),
  • IBXL (Brasil 50) e
  • GPTW (Melhores Empresas para Trabalhar).

Leia Também: Recuperação Judicial do grupo Americanas pode não conseguir evitar sua falência

Compra e venda de ações

Mesmo após o pedido de Recuperação Judicial, o processo de compra e venda das ações continua normalmente, isso porque mesmo deixando de fazer parte do índice as ações da Americanas ainda estão listadas em bolsa.

Ou seja, que possui ações pode vender normalmente, e quem deseja comprar também. Porém vale pensar bem, pois a ação da Americanas (AMER3) fechou em queda de 42,53% nesta quinta-feira (19), negociada a R$ 1,00. 

Atualmente a Americanas conta com cerca de 150 mil acionistas na bolsa, após o pedido de recuperação judicial, os investidores tem a opção de manter ou vender.

A dica de especialistas é olhar para a importância e o percentual da empresa na sua carteira, e se você acredita que a varejista sairá da recuperação judicial e o mais importante, se ela crescerá nos próximos anos.

Baseado nessa reflexão e de acordo com o seu perfil como investidor, você deve tomar sua decisão.

Esther Vasconcelos

Estudante de nutrição e apaixonada por meios de comunicação, trabalhando atualmente como redatora no Jornal Contábil.

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