O brasileiro que estava acostumado a andar com os aplicativos Uber e 99 podem ter que rever seus hábitos. Isso porque a alta nos preços dos combustíveis está atingindo quem anda nos carros de aplicativos. O Uber e o 99, dois principais aplicativos de transporte de passageiros do País, reajustaram o valor das corridas.
Esse aumento impactou os serviços de transporte por aplicativo, uma vez que é crescente o número de motoristas que cancela viagens cujo deslocamento não compensa, ou chega a desistir do trabalho. Isso significa dizer que, além de estar mais caro, a espera é também maior para o passageiro.
As viagens pelo UberX, categoria mais popular do aplicativo, o reajuste foi de até 35% na região metropolitana de São Paulo. Já na 99, o aumento foi de 10% a 25%. O reajuste vale para mais de 20 regiões metropolitanas, incluindo São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Salvador.
Os preços da gasolina, que dispararam quase 40% na comparação com um ano atrás para mais de 7 reais por litro em algumas cidades, estão pesando nos gastos dos motoristas e fazendo com que muitos desistam de trabalhar.
Muitos motoristas se viram obrigados a voltar para a profissão antiga. Eles afirmam que trabalhar entre 10 e 12h por dia está com lucro menor do que no ano passado no mesmo período. Muitos motoristas estão fora das ruas até que os custos diminuam. Outros estão fazendo movimentos mais drásticos: vendendo seus carros ou devolvendo veículos alugados em busca de outras fontes de renda.
Em São Paulo, 25% dos motoristas do Uber e da concorrente 99, da chinesa Didi Global, pararam de trabalhar desde o início da pandemia, segundo a Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo, a Amasp.
Os problemas do Uber são apenas um dos muitos causados pela escalada dos preços dos combustíveis na América Latina. A perda de motoristas do Uber e os tempos de espera mais longos por um carro irritaram os passageiros em todo o mundo.
Enfim, o brasileiro pode ter que voltar a utilizar o transporte público para chegar ao seu destino. Com a alta dos combustíveis, este setor também pode sofrer reajustes. Nesta situação, o ditado popular nunca foi tão pertinente: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. É aguardar para ver.
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