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Antecipação do 13º salário do INSS pode liberar o 14º em 2021?

A antecipação do 13º salário que foi vista como algo muito positivo aos aposentados e pensionistas do INSS, bem como para a economia, onde a liberação da parcela natalina aos beneficiários do INSS representa uma injeção de R$ 52 bilhões durante o período de pandemia, também acaba gerando uma dúvida, sendo como os segurados vão passar o final do ano sem uma reserva extra que era justamente o 13º salário?

Antecipação do 13º salário do INSS

A antecipação do 13º salário do INSS em 2021 veio por meio do Decreto 10.695 que autorizou a medida para este ano, bem como que o pagamento ocorresse em duas parcelas.

A primeira parcela do 13º salário foi disponibilizada ainda em maio, já a segunda parcela começou a ser paga ainda no final de junho e termina agora na próxima quarta-feira (7). Os valores devem ser depositados com o benefício que os aposentados e pensionistas têm direito.

Confira o calendário de pagamentos da segunda parcela do 13º salário:

Para beneficiários que recebem até um salário-mínimo

Digito final do benefício2ª parcela do 13º
124 de junho
225 de junho
328 de junho
429 de junho
530 de junho
61 de junho
72 de junho
85 de junho
96 de junho
07 de junho

Para beneficiários que recebem valor superior ao salário-mínimo

Digito final do benefício2ª parcela do 13º
1 e 61 de julho
2 e 72 de julho
3 e 85 de julho
4 e 96 de julho
5 e 07 de julho
Foto: Daniel Isaia/Agência Brasil

14º salário do INSS

A especulação sobre a liberação de um 14º salário emergencial, ocorreu ainda em 2020, quando o Governo Federal decidiu assim como este ano, antecipar o 13º salário dos segurados do INSS.

Com a antecipação do benefício em um momento de crise em decorrência da pandemia, muitos foram aqueles que defenderam a criação de um 14º salário aos segurados, para que no final do ano os mesmos pudessem ter condições de se manter, tendo em vista que são um dos principais grupos de risco da pandemia.

A possibilidade de criação de um 14º salário emergencial veio por meio do Projeto de Lei (PL) 3.657/20 acolhida pelo senador Paulo Paim (PT-RS). A medida que ganhou forte apoio popular, acabou não andando devido à inércia de parlamentares que não se interessaram pela proposta.

Logo, a medida permanece disponível para ser apreciada e votada ainda em 2021, contudo, assim como ocorreu no ano passado, a medida não tem expressão em meio aos parlamentares, bem como não há estudos que demonstrem como o governo poderia custear uma medida destas que pode representar um impacto de R$ 50 bilhões a economia.

Sendo assim, da mesma forma que ocorreu no ano passado, a medida não deve avançar, e praticamente não terá oportunidades de ser votada ou aprovada em 2021, logo, os segurados do INSS não devem contar com um benefício extra no final do ano.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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