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Aposentadoria mesmo baixa acaba sustentando muitas famílias ao redor do país

Uma recente pesquisa desenvolvida pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), em parceria
com a Fundação Perseu Abramo (FPA), sobre Idosos no Brasil revelou que, pelo menos,
64% dos idosos estão aposentados, e 95% deles contribuem com a renda da casa, sendo
que 68% chefiam as famílias.

Com o tema “Vivências, Desafios e Expectativas na 3ª Idade”, o estudo foi divulgado no
mês de agosto e mostra uma série de dados sociodemográficos, de forma a investigar as
características da população brasileira quanto ao envelhecimento, além de considerar
temas como saúde, moradia e aposentadoria.

Quando falamos em finanças, o levantamento revela que a renda mensal de grande parte
da população brasileira (44%), entre idosos e não-idosos, é de até dois salários mínimos,
isto é R$ 2.090,00. Entre os que têm mais de 60 anos, menos de um terço (24%) ganha
entre 2 e 5 salários mínimos.

Segundo dados do IBGE, o Brasil soma atualmente 30,7 milhões de aposentados. Os que
são beneficiários da Previdência Social ou pensionistas do INSS têm direito à modalidade
de empréstimo consignado.

Essa opção de crédito oferece uma das menores taxas de juros do mercado financeiro
(1,80% ao mês), com benefícios relacionados a acesso cartão de crédito consignado (com taxa menor 2,70% ao mês), seguro prestamista e maior tempo para pagamento, até 84 parcelas.

Essas iniciativas, além de fazer a economia girar, também munem o idoso para
tirar objetivos do papel: reformar casa, comprar eletrodomésticos e até mesmo organizar a vida financeira familiar.

Em termos de lazer, os idosos brasileiros também associam a renda como oportunidade de aproveitar mais a vida.

Entre os entrevistados, 44% responderam que preferem realizar atividades fora de casa, mas, sem dinheiro, 93% dos idosos acabam ficando em casa, vendo televisão.

O estudo ainda mostra que, em relação à saúde, 79% dos idosos acessam o Sistema Único de Saúde (SUS).

No entanto, 24% dos entrevistados revelam ter dificuldades para agendar exames e adquirir remédios.

A “falta de saúde” é a principal menção negativa em ser idoso para 74% dos entrevistados.

Para a elaboração da pesquisa foram entrevistadas 2.369 pessoas acima de 60 anos, em
todas as regiões do país.

Outras 1.775 entrevistas foram feitas também com o restante da população, de 16 a 59 anos.

Os dados do levantamento foram coletados entre os dias 25 de janeiro e 2 de março – pouco antes da pandemia ser decretada.

Por Banco BMG

Esther Vasconcelos

Estudante de nutrição e apaixonada por meios de comunicação, trabalhando atualmente como redatora no Jornal Contábil.

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