Imagem: stefamerpik / freepik
O início do inverno em 2023 também marca o Dia Nacional de Controle da Asma, 21 de junho, doença cuja prevalência no Brasil é de cerca de 20 milhões de pessoas, de acordo com fontes que incluem a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e a Iniciativa Global para Asma (GINA). Com o objetivo de aumentar a conscientização e encaminhar o correto manejo e tratamento da doença, a data chama atenção ao problema que, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), no Brasil, tem apenas 12% dos asmáticos com a doença bem controlada.
A asma é uma doença respiratória crônica, sem cura, porém controlável quando tratada adequadamente. Segundo estimativas da colaboração Global Burden of Disease, em 2019, afetou até 262 milhões de pessoas em todo o mundo. O seu controle é fundamental para se ter uma melhora na qualidade de vida e redução da mortalidade.
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A asma continua a ter um importante impacto negativo em termos de custos diretos e indiretos. Estratégias para melhorar o acesso e a adesão a terapias baseadas em evidências podem ser eficazes na redução do ônus econômico e social da asma em países desenvolvidos e em desenvolvimento. “É uma doença subdiagnosticada e pouco controlada, sendo que a maioria das pessoas com asma não utilizam medicações adequadas para o seu controle, mas sim medicações apenas para alívio dos sintomas. “Chiado de peito”, “falta de ar”, dor torácica, acordar a noite com desconforto respiratório são sinais que a asma está fora de controle.”, explica o Dr. Rafael Faraco, médico pneumologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. A prevalência de asma é maior entre os adolescentes, com uma taxa de 20%.
No Brasil, ocorrem cerca de cinco óbitos por dia relacionados à asma. “Mortes evitáveis por asma ainda ocorrem devido ao manejo inadequado da condição, incluindo uso de medicações apenas para alívio de sintomas, em vez de medicamentos preventivos para o seu controle; isso precisa ser corrigido” alerta o pneumologista.
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Doença pulmonar inflamatória crônica que causa episódios recorrentes de falta de ar, tosse crônica, sensação de cansaço, chiado no peito e dor no peito. Os sintomas da asma podem piorar à noite, no inverno ou com exercícios.
A causa exata da asma ainda não é conhecida, mas acredita-se que é causada por um conjunto de fatores: genéticos, histórico familiar de alergias respiratórias – asma ou rinite, e ambientais.
Vários fatores podem desencadear ou agravar, tais como: alérgicos (pó domiciliar, ácaros, fungos, pólens, pêlo e saliva de animais); infecção respiratória viral; agentes irritantes (fumaça em geral e principalmente de cigarro, poluição do ar, aerossóis, etc); variação climática como exposição ao frio; alteração emocional; medicamentos (aspirina, anti-inflamatório não hormonal, betabloqueadores); e exercícios.
Para se ter sucesso no tratamento e no controle de qualquer doença é imprescindível que o paciente entenda e conheça sobre sua doença e os riscos inerentes ao não tratamento, como forma de ter maior adesão ao tratamento. A asma é uma doença inflamatória dos brônquios e bronquíolos, o que requer de forma fundamental e obrigatória, em todos os casos, o uso de corticoides inalatórios. Controle de fatores ambientais desfavoráveis como poluição, tabagismo, mofos e poeiras também são importantes para reduzir os riscos de exacerbações (crises) e auxiliar no controle.
O objetivo no tratamento é a melhora dos sintomas relacionados à asma, com aumento da qualidade de vida e redução de risco relacionados à asma quando não controlada, como exacerbações (crise de asma), internação hospitalar, perda de função pulmonar e risco de vida.
Ações simples de controle ambiental são importantes para diminuir o contato com os ácaros e com o pó doméstico:
De acordo com o Ministério da Saúde, a asma pode causar complicações, como redução na capacidade de realizar atividades, insônia, alterações permanentes no funcionamento dos pulmões, tosse persistente, dificuldade para respirar, hospitalização e internação por ataques severos.
A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo conta com 3 Unidades de hospital geral (Pompeia, Santana e Ipiranga) que prestam atendimentos em mais de 60 especialidades, cirurgias de alta complexidade, como Oncologia e Transplantes de Medula Óssea.
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