Termometro, calor, temperatura. Imagem Freepik
A onda de calor pode impactar, além do bem-estar, os gastos da população com energia, em razão do uso intenso de eletrodomésticos para maior refrigeração.
O clima quente já fez com que o Brasil atingisse um recorde de demanda de energia. A estimativa é de um aumento de 15,6% no consumo energético ao longo da semana, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (ABESCO), Bruno Herbert, avalia que a tendência é de maior uso de aparelhos como o ar-condicionado e ventiladores, sendo importante redobrar a atenção à questão do consumo. Uma alternativa para não agravar a situação é a adoção de medidas de eficiência energética, que priorizam o uso inteligente de energia.
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“Esta é, inclusive, uma oportunidade para as pessoas poderem ter mais interesse na educação para a eficiência energética”, destaca o especialista. Ele explica que a conta de luz, já elevada nos últimos meses, fica ainda mais cara quando o consumidor comete deslizes na hora de utilizar a energia elétrica. O especialista preparou uma lista com os cinco principais erros a serem evitados (veja abaixo).
Para os efeitos serem substanciais, o ideal é manter o consumo consciente durante todo o ano. “Quando mudamos atitudes cotidianas, o consumo de energia reduz e, além de gastar menos, ainda ajudamos na preservação ambiental e aumentamos o tempo de vida dos recursos não-renováveis. Por esse e tantos outros motivos, é essencial discutirmos a ampliação de ações e políticas com foco em eficiência energética”, finaliza.
Manter na tomada os eletroeletrônicos pouco utilizados aumenta o consumo de energia elétrica da residência.
O especialista recomenda que o consumidor desligue equipamentos que não são de uso essencial para reduzir o impacto que eles provocam na conta.
“Isso vale para qualquer eletrodoméstico – desde a cafeteira até o home-theater. Se você viajará ou ficar um tempo prolongado fora de casa, é ainda mais importante desligar esses aparelhos”.
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Manter a potência em inverno (quente) faz com que o consumo seja 30% superior que na temperatura morna (verão).
O executivo alerta que o chuveiro é um dos maiores vilões da casa e diminuir o tempo no banho também contribui para a redução do valor da conta.
“Criar um tempo limite é interessante porque, neste caso, além da energia elétrica, há também uma economia no consumo da água. Escolher um modelo de chuveiro eficiente também ajuda”, explica o presidente da ABESCO.
Abrir e fechar a porta da geladeira ou refrigerador toda hora, não verificar periodicamente se a borracha da porta está adequada, não atentar à regulação de temperatura e usar a parte de trás do aparelho para secar panos de prato e roupas são atitudes que prejudicam o desempenho dos equipamentos.
“Isso pode fazer com que os aparelhos consumam mais energia para realizar o trabalho de refrigeração. No site da Aneel é possível conferir dados que mostram o consumo médio de uma geladeira nova e avaliar se é chegada a hora de comprar um modelo mais eficiente”, explica o especialista.
75% do gasto na conta de luz pode ser atribuído ao uso de lâmpadas incandescentes. O ideal, segundo Bruno Herbert, é substituir a iluminação por LED ou fluorescente, e também aproveitar a iluminação natural durante o dia, evitando manter as luzes acesas sem necessidade.
“Além de serem mais modernas e durarem mais, o consumo destas lâmpadas é mais eficiente: gastam entre 60% e 80% menos energia que as incandescentes”, destaca.
Comprar um equipamento que não tenha selo Procel, não fechar portas e janelas ao acionar o aparelho e esquecer a limpeza dos filtros são problemas que podem trazer um aumento significativo na conta ao longo de um ano.
O presidente da ABESCO recomenda que o consumidor mantenha o ar condicionado ligado em temperatura equilibrada, evitando que o sistema tenha que trabalhar com mais força para refrigerar o ambiente.
“No verão, o ar condicionado pode representar 1/3 da conta de energia de uma residência”, detalha.
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