Imagem por @fabrikasimf / freepik
O MEI (Microempreendedor Individual) é uma forma simplificada de legalização para pequenos empresários no Brasil. Mas nem toda atividade/profissão pode se formalizar nesse regime.
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Segue alguns exemplos;
Algumas atividades profissionais requerem formação acadêmica ou técnica específica, como contadores, advogados, dentistas, engenheiros, entre outros. Essas profissões não podem ser exercidas através do MEI, pois exigem a atuação de profissionais especializados.
Compra e venda de veículos, bem como a comercialização de peças e serviços automotivos, não podem ser realizadas como MEI. Essa atividade requer um maior controle fiscal e está sujeita a regulamentações específicas.
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Empresas do ramo da construção civil também não podem se enquadrar como MEI. O setor envolve uma série de diretrizes, responsabilidades e fiscalizações, exigindo um tipo de registro empresarial mais elaborado.
Profissões que envolvem atividades artísticas, como músicos, escritores, fotógrafos e artistas plásticos, não podem ser formalizadas como MEI, lembrando que isso não inclui os artesãos que podem se formalizar MEI. Essas ocupações usualmente requerem contratos e negociações mais complexas, as quais ultrapassam as possibilidades do MEI.
O MEI não permite a importação e exportação de produtos. Essas atividades estão sujeitas a legislações aduaneiras, taxas e documentações específicas, que exigem um tipo de registro empresarial diferente.
É importante ressaltar que, caso a atividade escolhida não se enquadre como MEI, não significa que não seja possível empreender nessa área. Existem outros regimes, como o Simples Nacional, que podem ser mais adequados a determinadas atividades empresariais. Sempre consulte um contador ou órgão competente para verificar qual o regime mais apropriado para o seu negócio.
O MEI é uma excelente forma de registro para pequenos empresários, mas nem todas as atividades podem ser formalizadas dessa maneira. Ao escolher a atividade a ser desenvolvida, é fundamental conhecer as limitações do MEI e buscar o enquadramento mais apropriado para o seu negócio.
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Por Emanuela Evandui, Formada em Ciência Contábeis pela Faculdade Sumaré, com experiência na área contábil, tributária, MEI e Imposto de Renda e atuante como colunista para veículos de comunicação da área contábil.
Este é um artigo de opinião, não refletindo assim, necessariamente, a opinião do Jornal Contábil.
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