Auditoria de Campo e Boas Práticas de ESG: Impulsionando a Sustentabilidade Corporativa

Em um cenário global marcado por um crescente compromisso com a sustentabilidade, a auditoria de campo emerge como uma ferramenta vital para as empresas engajadas na adoção e manutenção de práticas excepcionais em ESG (Ambiental, Social e Governança). Este processo meticuloso não só garante a conformidade com as regulamentações ambientais e sociais, mas também impulsiona a eficiência e a responsabilidade corporativa, aspectos cruciais para organizações que buscam criar valor sustentável a longo prazo.

No Brasil, a gestão de terceiros desempenha um papel crucial na cadeia produtiva, tornando a auditoria de campo uma ferramenta indispensável para assegurar que as operações terceirizadas estejam alinhadas com os elevados padrões de ESG. Por meio de uma análise abrangente que vai além da conformidade legal, este processo proporciona um “raio-x” detalhado das práticas empresariais, revelando áreas de força e oportunidades de melhoria.

A auditoria de campo atua em três vertentes fundamentais:

  1. Ambiental: Avalia a conformidade com regulamentações ambientais, promove a eficiência no uso de recursos e adota práticas ecoeficientes.
  2. Social: Examina o respeito aos direitos humanos, as condições de trabalho e a segurança, além de avaliar práticas de diversidade e inclusão e a interação com as comunidades locais.
  3. Governança: Analisa a estrutura de governança corporativa, assegurando transparência, prestação de contas e conformidade ética.

A auditoria de campo proporciona às empresas uma visão clara sobre o impacto de suas operações, permitindo não apenas a identificação de riscos e falhas, mas também a celebração de suas conquistas em sustentabilidade.
 

Adotar boas práticas de ESG significa ir além das tendências, engajando-se em uma mentalidade de longo prazo onde a responsabilidade corporativa se integra à cultura empresarial. A auditoria de campo serve como um mecanismo para implementar essas práticas efetivamente, incluindo a redução do consumo de recursos, promoção da diversidade e inclusão e a adoção de práticas de compliance e governança transparente.
 

À medida que a ESG se torna um diferencial para as empresas, os frameworks como GRI, SASB e TCFD oferecem diretrizes cruciais para medir e relatar o compromisso sustentável. Essas ferramentas não apenas facilitam a comparação justa entre empresas, mas também destacam a responsabilidade corporativa com a sustentabilidade.
 

A auditoria de campo em ESG é mais do que uma ferramenta de avaliação; é um catalisador para a transformação sustentável dentro das empresas. Com uma abordagem holística que engloba aspectos ambientais, sociais e de governança, as organizações podem não apenas cumprir com as exigências regulatórias e éticas, mas também liderar pelo exemplo, pavimentando o caminho para um futuro mais sustentável e responsável.

Bruno Santos, sócio e responsável pela área de Gestão de Terceiros da Bernhoeft

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bruno Santos é um especialista em Gestão de Riscos com Terceiros e sócio da Bernhoeft, empresa especializada em Cálculos Judiciais, Gestão de Riscos com Terceiros, BPO e Consultoria Tributária. Com mais de 14 anos de experiência, ele possui formação em Administração de Empresas e MBA em Gestão de Projetos. Bruno é reconhecido por sua contribuição no desenvolvimento do conceito de Nível de Maturidade na Gestão de Terceiros e ministra webinars e palestras em eventos para compartilhar seu conhecimento sobre a mitigação de riscos na terceirização. Ele também atua como professor de pós-graduação e implantou a Gestão de Terceiros em mais de 70 empresas de diferentes segmentos e portes. Atualmente, Bruno é sócio da Bernhoeft e da BexUp, uma plataforma de automação e inteligência artificial voltada para a Gestão de Terceiros.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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