O Auxílio Brasil é o programa cotado como substituto do Bolsa Família, será disponibilizado para a população de baixa renda que corresponda aos parâmetros estabelecidos pelas normas do programa federal.
Ainda conforme o secretário, o programa será “novo e melhorado” e contém nove modalidades de assistências extras, para ser contemplado por alguma das modalidades é preciso cumprir os requisitos e estar inscrito no Cadastro Único.
Substituto “novo e melhorado”
Milhares de cidadãos dependem do programa Bolsa Família, a proposta do Auxílio Brasil trará a substituição do tradicional programa de transferência de renda.
O Auxílio Brasil estreará como nova assistência social em novembro deste ano. No começo das discussões o Governo informava que o valor pago seria 50% superior ao já disponibilizado pelo Bolsa Família.
Entretanto, a situação fiscal do país não é boa por isso o orçamento para o programa se mantém o destinado ao Bolsa Família.
O grande diferencial é a possível ampliação da linha de pobreza e a liberação de nove auxílios extras. Atualmente pessoas com renda per capita de R$89,01 são enquadradas na linha de extrema pobreza, já quem recebe até R$179,00 per capita é encaixado na linha de pobreza.
A expectação é de que o valor pago chegue a casa dos R$300,00. Os cadastros no novo programa serão realizados pelo Cadastro Único (CadÚnico), a inscrição deve estar atualizada com os dados mais recentes dos componentes do grupo familiar.
A triagem dos requerentes será realizada através dessa inscrição.
Problemas com os subsídios
A maior preocupação do atual governo é sobre os recursos para a ampliação do benefício para este atender cerca de 17 milhões de inscritos. Para cumprir com o prometido o governo vem tentando obter a aprovação de medidas tributárias como a PEC dos precatórios.
Contudo, a medida não obteve o apoio necessário para ser aprovado pelo Congresso Nacional. Especialistas também criticam a medida que poderá postergar o pagamento das dívidas do Governo Federal.
Caso a PEC dos precatórios fosse aprovada, os chamados “precatórios” poderiam ser parcelados em até dez vezes. A medida criaria uma abertura do teto de gastos, atrasando o pagamento das dívidas da União.
Para reverter esse quadro e impulsionar o programa, chamariz do governo para as próximas eleições, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) deverá ser aumentado.
A estimativa do governo é que sejam arrecadados R$2,4 bilhões através das tarifas sobre as operações financeiras. Os recursos serão utilizados para subsidiar o programa social que também será utilizado para aproximar o atual presidente da população vulnerável.
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