Agência Brasil Foto: Rafael Zart/ASCOM/MDSA
Todo presidente brasileiro quer deixar uma marca que fique associada à sua imagem assim que for mencionada. Assim foi Fernando Henrique com o Plano Real e Lula com o Fome Zero e o Bolsa Família.
Assim também o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer deixar seu nome associado a uma ação que vá beneficiar milhões de brasileiros. Ele vem sendo aconselhado pela sua equipe a aproveitar o momento de reformulação do Bolsa Família, em novembro, para alterar o nome do benefício social.
O Bolsa Família foi uma das marcas do ex-Presidente Luiz Ignácio Lula da Silva que será o provável adversário de Bolsonaro nas próximas eleições. O novo nome do benefício será provavelmente “Auxílio Brasil”.
Com o fim do auxílio emergencial no final deste ano, o governo quer vincular o programa social, que deve ter o seu valor elevado em pelo menos 50%. Atualmente, o valor médio do benefício social é de R$ 190.
Bolsonaro quer que o Auxílio Brasil tenha o valor de R$ 300, porém a equipe econômica se mostra um pouco relutante e aconselha que o valor fique em R$ 270, mas o Presidente está insistindo no valor maior.
Em entrevistas, o Ministro da Economia Paulo Guedes vem afirmando que os recursos para o aumento do valor do benefício já estão previstos para o ano de 2022 e dentro da lei de responsabilidade fiscal.
O orçamento do Bolsa Família neste ano é de R$ 35 bilhões. Para garantir a elevação, o ministro da Economia calcula a necessidade de um incremento de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões. O aumento também permitiria que o total de famílias incluídas no programa social passasse de cerca de R$ 14 milhões para R$ 17 milhões.
Trata-se de um programa que busca garantir o direito à alimentação e o acesso à educação de famílias em situação de pobreza extrema em todo o país. O programa realiza a transferência direta de renda a essas famílias de modo que consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza.
De acordo com dados do Governo Federal, cerca de 13,9 milhões de famílias são beneficiadas com o programa. São consideradas famílias pobres as que têm renda mensal entre R$ 89,01 e R$ 178,00 por pessoa.
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