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Auxílio Emergencial: O que pode cancelar o recebimento da 3ª parcela?

A aprovação do governo para a liberação do Auxílio Emergencial e até mesmo o recebimento da primeira ou segunda parcela do benefício não garantem que a pessoa irá receber a terceira parcela ou todas as outras restantes.

Tatiana Thomé, vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal informou que os beneficiários cadastrados e autorizados a receber o auxílio passam por uma reanalise nos sistemas do governo assim que é liberada uma nova parcela do benefício.

Brasileiros podem não receber próximas parcelas

Confira a seguir quando uma pessoa deixará de receber a terceira parcela do auxílio de R$ 600, mesmo tendo recebido as outras parcelas:

  • Quem já conseguiu um emprego formal durante a pandemia;
  • Quem começou a receber outro benefício entre as parcela do auxílio, como aposentadoria ou seguro-desemprego;
  • A renda da família ficou acima de três salários mínimos (R$ 3.135,00) ou a renda mensal por pessoa da família passou a ser maior que meio salário mínimo (R$ 522,50).

Pagamento da 3ª parcela

O saques da terceira parcela do Auxílio Emergencial vão funcionar com três calendários de pagamento, o calendário para beneficiários do Bolsa Família, para recebimento em conta poupança social da Caixa e por último mas não menos importante o calendário de saque em dinheiro e transferência para outros bancos.

Vão receber à partir do dia 17 de Junho o primeiro grupo que são os beneficiários cadastrados no Bolsa Família, estes recebem de forma escalonada seguindo o Número de Identificação Social (NIS).

Calendário da 3ª parcela para beneficiários do Bolsa Família

Confira à seguir o calendário de pagamento da terceira parcela do Bolsa Família:

  • dia 17: NIS final 1
  • dia 18: NIS final 2
  • dia 19: NIS final 3
  • dia 22: NIS final 4
  • dia 23: NIS final 5
  • dia 24: NIS final 6
  • dia 25: NIS final 7
  • dia 26: NIS final 8
  • dia 29: NIS final 9
  • dia 30: NIS final 0

Balanço

Até esta quarta-feira (10), a Caixa Econômica Federal (CEF) havia pagado R$ 76,6 bilhões em Auxílio Emergencial, para 58,6 milhões de beneficiários. Ao todo, foram 108,5 milhões de pagamentos, uma vez que muitos beneficiários já começaram a receber a segunda parcela de R$ 600.

Ainda segundo a Caixa, foram processados pela Dataprev 101,9 milhões de cadastros, dos quais 59,2 milhões foram considerados elegíveis – destes, 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família, 10,5 milhões do Cadastro Único e 29,5 milhões de trabalhadores que se inscreveram por meio do site e do aplicativo do programa.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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