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Auxílio Emergencial: Quais as chances de voltar para R$ 600 nas próximas parcelas?

O auxílio emergencial já começou a ser pago pela Caixa Econômica Federal. Já receberam a primeira parcela os nascidos em janeiro, fevereiro, março e abril, através da Conta Poupança Social Digital. O saque em dinheiro e transferência somente poderá ser realizado em maio.

Os valores do auxílio emergencial poderão variar, de acordo com a composição familiar do beneficiário. Uma pessoa que mora sozinha, receberá R$ 150; Uma família com duas ou mais pessoas, receberá R$ 250; Uma família chefiada por mulher, receberá R$ 375.

Moeda Nacional, Real, Dinheiro, notas de real / Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O valor do auxílio emergencial tem provocado descontentamento por quem recebe e por políticos. Tanto é, que o ministro Marco Aurélio Mello, decano do STF, solicitou que o plenário da Corte possa avaliar uma ação instaurada pelo partido PCdoB relativo à redução dos valores pagos pelo governo em relação ao auxílio.

Para o partido existem ainda muitos questionamentos a serem realizados sobre a emenda que fixou limite de R$ 44 bilhões destinados ao custeio da nova rodada de pagamentos do benefício em 2021.

“Considerados a relevância da causa de pedir e o risco, agravado em virtude da crise sanitária que assola o país, cumpre submeter ao Colegiado Maior o pedido de implemento da liminar”, declarou Marco Aurélio Mello.

O PCdoB também questiona o valor que está sendo pago no auxílio emergencial, que stá variando entre R$ 150 e R$ 375. O partido deseja, que o valor a ser pago pelo auxílio seja o mesmo do ano passado, ou seja, R$ 600.

O PCdoB está aguardando a manifestação do Advogado Geral da União André Mendonça e do também Procurador-Geral da República, Augusto Aras, para que em seguida o STF possa discutir o tema solicitado pelo ministro, o que ainda não há nenhuma previsão de acontecer.

O valor irá mudar?

Mesmo estando sendo discutido um aumento no valor do auxílio, a probabilidade de acontecer alguma alteração é mínima, levando em conta, que o tema em questão diz respeito ao Governo Federal e ao Poder Legislativo, ou seja, não cabe ao Supremo Tribunal Federal intervir nesse tipo de discussão.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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