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Auxílio Emergencial vai ser prorrogado por 2 ou 4 meses?

O auxílio emergencial voltou a ser tema do governo federal, com a viabilidade de prorrogação do benefício pago este ano em quatro parcelas com valor entre R$ 150 e R$ 375.

Entretanto, alguns membros do governo cogitam a aplicação de uma prorrogação de quatro meses enquanto outros defendem a extensão do benefício por mais dois meses. Mas afinal, por quanto tempo de fato o benefício deve ser prorrogado?

Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal. / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Especulação

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nos últimos dias que os fatores primordiais para a definição da prorrogação do auxílio emergencial é relacionado a evolução da pandemia de Covid-19, bem como o avanço da vacinação no país.

“O auxílio emergencial é uma arma que temos e que pode, sim, ser renovada. Se as mortes continuarem e as vacinas não chegarem, teremos que renovar. Não é o nosso cenário hoje, mas é uma ferramenta que pode sim ser renovada”, disse, Guedes.

Algumas apurações apontam que o auxílio emergencial pode ser prorrogado por mais quatro meses, como levantou reportam do Globo. Assim como o Estado de S. Paulo apurou que o governo já vem preparando uma nova PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para prorrogar o auxílio.

No entanto, após muitos levantamentos, o governo se inclina em transformar a prorrogação do auxílio emergencial em uma ponte para a reformulação do Bolsa Família, que deve ser turbinado para setembro, fazendo com que assim que o auxílio emergencial termine o programa social reformulado possa dar as caras.

Prorrogação Auxílio Emergencial

Com a expectativa de que o novo Bolsa Família seja liberado próximo a setembro, a prerrogativa do governo é de estender o auxílio emergencial por mais dois meses. O orçamento para bancar a nova prorrogação do auxílio deve vir de cerca de R$ 7 bilhões que sobraram do limite de R$ 44 bilhões autorizado pelo Congresso Nacional para bancar volta do benefício este ano.

Já o restante dos valores devem vir com a edição de uma nova Medida Provisória (MP) de crédito extraordinário que também ficará fora do teto de gastos, em R$ 12 bilhões. A expectativa é que a extensão de mais duas parcelas custe R$ 19 bilhões.

Ainda conforme apurado, a nova rodada de pagamentos deve manter os valores, sendo de R$ 150 para pessoas que vivem sozinhas, R$ 250 para casais e famílias com dois ou mais membros e R$ 375 para famílias chefiadas pelas mulheres. Além disso, o número de famílias beneficiadas deve se manter em 39,2 milhões.

Ricardo

Redação Jornal Contábil

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