As mulheres que sofrem violência doméstica receberão auxílio em algumas capitais do Brasil. A violência no lar aumentou depois que a mulher passou a ficar em casa 24 horas devido à Covid-19. Um dos pontos preocupantes é que muitas mulheres sofrem caladas para proteger os filhos e para também para a sua própria proteção. O medo, a vergonha e falta de recursos financeiros, impõe-lhes ficar ao lado do agressor.
Essas mulheres têm a ilusão de que o agressor vai parar, que a violência irá acabar, mas, elas nunca desejam manter a violência. Entretanto, é um engano acreditar que um companheiro agressor só vá existir nas classes mais pobres. A violência doméstica é um fenômeno que não distingue classe social, pode acontecer com quem tem dinheiro, milionária, ou ser pobre. É só lembrarmos do caso da atriz e modelo Luiza Brunet.
Em 2016, ela tornou público um episódio de agressão que sofreu do então marido, o empresário bilionário Lirio Parisotto. Na época, ela afirmou ao jornal O Globo que levou um soco e diversos chutes durante uma viagem a Nova York.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha a pedido do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), mostra que uma a cada quatro mulheres com mais de 16 anos já sofreram algum tipo de violência em 2020.
A pesquisa mostra que 24,4% delas já sofreram violência física, psicológica ou sexual durante a pandemia de Covid-19. Em comparação com a pesquisa anterior, foi identificado um aumento nas agressões dentro de casa passando de 42% para 48,8%.
São Paulo
Na cidade de São Paulo, o prefeito, Ricardo Nunes, sancionou a lei que ajudam as mulheres vitimas de violência doméstica, a ter acesso ao auxílio-aluguel e abrigos na capital. Elas não precisam de ocorrência ou Medida Protetiva Judicial para receber o auxílio.
Também será disponibilizado uma Central de Vagas para receber os pedidos dessas mulheres. Serão beneficiadas as mulheres em situação de violência que possuam filhos com idade entre zero e cinco anos.
O Projeto de Lei foi proposto pela Bancada Feminista do PSOL na Câmara de vereadores, representado pela co-vereadora Silvia Ferraro.
Fortaleza
O prefeito de Fortaleza, José Sarto, enviou à Câmara, na quarta-feira (4), o projeto de Aluguel Social Maria da Penha. O texto foi apresentado com pedido de urgência e, já está tramitando na Casa.
Será oferecido um pagamento de um auxílio financeiro a mulheres que são vitimas de violência doméstica. O valor mensal será de R$ 420,00, durante 12 meses, podendo ser renovado por até 24 meses, após os critérios serem reavaliados. A avaliação será feita pela coordenação executiva e equipe técnica da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulheres (CEPPM).
Segundo o prefeito publicou em suas redes sociais, ele só está cumprindo uma promessa que assumiu durante a campanha eleitoral, que era de amparar as mulheres que sofrem esse tipo de violência.
Será de responsabilidade da Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, por meio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulheres (CEPPM), a concessão do aluguel social.
Florianópolis
A Prefeitura de Florianópolis oferece um auxílio de um salário mínimo (atualmente em R$ 1.100) com duração de seis meses, sendo possível prorrogar por mais três meses. A inciativa é para despesa e moradia das mulheres vitimas de violência.
A intenção é que essas mulheres possam ter sua independência financeira quando estiverem em situação de violência doméstica. Os Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) acolherão essas mulheres que sofrem violência.
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