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Banco Central tem R$ 4,6 bilhões esquecidos em bancos

O Banco Central (BC), no mês de abril interrompeu, o Sistema Valores a Receber (SVR) ainda tem R$ 4,6 bilhões esquecidos em instituições financeiras para serem devolvidos. A informação foi dada pela instituição financeira nesta quinta-feira (8). Segundo o BC, desse total, estão destinados R$ 3,6 bilhões a 32 milhões de pessoas físicas e R$ 1 bilhão a 2 milhões de empresas.

O Banco Central também divulgou que em janeiro os bancos voltarão a fornecer dados ao BC. Porém, não comentou quando acontecerá a reabertura das consultas ao SVR. Também informou que é de obrigação das instituições financeiras, desde novembro deste ano, encaminhar à autoridade monetária informações de valores esquecidos.

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Elas deverão repassar ao BC três tipos de valores esquecidos por correntistas:

  • contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
  • contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e por sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo disponível; e
  • outras situações que ensejam valores a devolver reconhecidas pelas instituições.

2ª fase em atraso

Antes os valores deveriam ter sido devolvidos em duas fases, onde, na primeira fase, R$ 3,9 bilhões foram liberados e na segunda fase a expectativa era de que R$ 4,1 bilhões pudessem ser liberados.

A primeira fase já ocorreu e todos os brasileiros que consultaram e tiveram dinheiro liberado já resgataram seus respectivos valores. Mas a segunda fase, que deveria ocorrer em 2 de maio de 2022, ficou sem uma nova data de liberação.

Alguns contratempos, como a greve dos servidores da autarquia que durou três meses, impediu que o BC liberasse a segunda fase. O BC não comenta quando isso irá ocorrer. 

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Na segunda fase devem ser liberados as seguintes situações para consulta:

  • tarifas cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo do BC,
  • parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, também não previstas,
  • contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível,
  • contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo,
  • entidades em liquidação extrajudicial,
  • FGC (Fundo Garantidor de Créditos),
  • FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito).
Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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