Reuters/Jonathan Ernst/ Direitos Reservados / Agência Brasil
Em pronunciamento no início da tarde de sexta-feira (11), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou mais sanções econômicas à Rússia.
“Vamos tomar medidas para negar o status de “nação mais favorecida”, que significa que dois países concordam em fazer negócios entre eles nos melhores termos possíveis, com menos barreiras e com mais comércio, maior volume de importações. Quando a Rússia perder esse tipo de status, ficará mais difícil fazer negócio com os Estados Unidos e também com outros países que representam a metade da economia global”, afirmou Biden.
Segundo o presidente norte-americano, os países do G7 vão aumentar as sanções à Rússia. O G7 é o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Uma das medidas que poderão ser adotadas pelos Estados Unidos é o banimento das importações de diamantes, vodca e pescados. “E vamos impedir também que a Rússia lidere instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras. Putin é o agressor e precisa ser responsabilizado”, disse.
“O G7 também está aumentando a pressão sobre os bilionários corruptos da Rússia, adicionando novos nomes à lista dos oligarcas russos e suas famílias. Estamos aumentando também a coordenação entre países do G7 para pegar os bens dessa gangue. Eles apoiam Putin e roubam o povo russo e tentam esconder seu dinheiro nos nossos países. Essa cleptocracia que existe em Moscou também precisa sentir a dor dessas sanções”, afirmou o presidente dos Estados Unidos.
Biden disse ainda que a bolsa de valores russa está fechada há duas semanas, pois os russos sabem que, quando abrir, ela vai colapsar. Afirmou também que o rublo [moeda oficial russa] já perdeu metade do valor.
“Não vamos lutar uma guerra contra a Rússia na Ucrânia. Isso significaria um confronto entre a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e a Rússia, que seria a terceira guerra mundial”, disse Biden.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, reiteradamente pede aos países do Ocidente que criem espaços de exclusão aérea para que aeronaves de outros países possam entrar no espaço aéreo ucraniano e abater aviões russos. Os líderes da Otan são firmes em negar o pedido de Zelensky por acreditarem que uma participação ativa na guerra causaria um confronto muito mais duradouro e sangrento.
Original de Agência Brasil
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