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Bolsa Família: o que pode mudar em 2021

O Programa Bolsa Família se tornou muito conhecido pelos brasileiros, pessoas de baixa renda começaram a se inscrever e ter um pagamento mensal.

Enquanto não surge um novo programa social, o governo promete turbinar o Bolsa Família, ampliando e reformulando o projeto.

Fundação original do programa.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 9 de janeiro de 2004, assinou a Lei n° 10.836, que criou o Programa Bolsa Família. Na verdade, foi uma unificação de outros programas sociais implantados em algumas regiões do Brasil, incluindo a distribuição de cestas básicas no norte do país, com o objetivo de ajudar e apoiar as pessoas.

O Bolsa Família tem como objetivo tirar as pessoas de baixa renda da pobreza e a desigualdade. O programa foi fundado em outubro de 2003.

Com três bases a seguir:

Auxílio-renda: as famílias atendidas pelo programa recebem dinheiro mensalmente, que é repassado diretamente pelo governo federal. Este eixo garante a redução mais direta da pobreza.

As famílias com direitos devem cumprir certas condições que visam melhorar o acesso à educação, saúde e assistência social. Com mais oportunidades de integração social, este eixo oferece condições para que as gerações futuras quebrem o ciclo da pobreza.

O Bolsa Família pode integrar e explicar várias políticas sociais que estimulam o desenvolvimento familiar e ajudam a superar sua vulnerabilidade.

Para participar do Bolsa Família é necessário cumprir alguns requisitos

O Bolsa Família usa restrições de renda para definir essas duas etapas para ajudar aquelas pessoas que vivem na pobreza e na extrema pobreza. Famílias que podem participar do programa:

Famílias com rendimento médio mensal não superior a R$ 89,00;
Famílias com renda mensal entre R$ 89,01 e R$ 178,00 por pessoa, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos.

A pessoa atendendo aos requisitos, poderá prosseguir com a primeira etapa do pedido, fazendo seu cadastro na Central Única de Cadastramento de Projetos Sociais do Governo Federal.

O pedido pode ser solicitado nos lugares responsáveis pelo Bolsa Família ou no Cadastro Único da cidade. Você também pode verificar se o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da sua cidade realiza o cadastro.

Alguns fatores serão analisados, entre eles, o número de membros da família, idade e renda, o valor disponível de subsídios familiares é determinado. No entanto, todos pagam mensalmente.

Como se manter no projeto

As famílias beneficiárias precisarão ter como membro crianças e adolescentes de 6 a 17 anos na escola, quando precisar observar o rendimento escolar e acompanhem a saúde de gestantes, lactantes e crianças, devendo também manter todas as vacinas atualizadas.

  • O governo municipal inclui a família no único cadastro do Programa Social Federal;
  • Seleção do Ministério da Cidadania;
  • Para gestantes, os exames de pré-natal devem ser realizados de acordo com o calendário instituído pelo Ministério da Saúde;
  • Incluir as mães, que devem participar de atividades educativas sobre aleitamento materno e alimentação saudável do Ministério da Saúde;
  • Renovar carteiras de vacinação para crianças de 0 a 7 anos;
  • Acompanhar a saúde das mulheres entre 14 e 44 anos;
  • Assegurar que a taxa de matrícula de crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos atinja pelo menos 85% e a taxa de matrícula de adolescentes entre 16 e 17 anos seja de pelo menos 75%.

O beneficiário não poderá descumprir os compromissos nas áreas de saúde e educação. As gestantes não poderão deixar de fazer o pré-natal e terão que garantir que os filhos ou adolescentes dependentes frequentem escolas. Ao não cumprir essas regras, poderão ficar sem o pagamento.

Mudanças previstas

O governo deseja ampliar o número de famílias que serão beneficiadas, aumentar o valor do pagamento.

No momento atual, cada família recebe em torno de R$ 190,00, mas existe a possibilidade de aumentar para cerca de R$ 200.

Aumentando o número de famílias, será necessário que o investimento seja maior. Até agora foram investidos cerca de R$ 29,4 bilhões, para dar prosseguimento ao projeto terão que investir no mínimo, R$ 34,8 bilhões.

Novos auxílios serão incluídos ao Bolsa Família como:

O valor do auxílio-creche mensal para cada criança é de R$ 52,00;
O bônus anual para o melhor aluno é de R$ 200,00;
Uma bolsa mensal de R$ 100,00 e mais uma bolsa de estudos anuais em ciências e tecnologia de R$ 1.000,00;
Além disso, os alunos que se destacarem em atividades esportivas receberão uma bolsa de R$ 100,00 por mês e um bônus de R$ 1000,00 todos os anos para os melhores alunos.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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