(Brasília - DF, 17/12/2020) Palavras do Presidente da República Jair Bolsonaro. Foto: Isac Nóbrega/PR
O Bolsa Família poderá ter um aumento de pelo menos 50%, é o que deseja o presidente Jair Bolsonaro, ao falar do assunto na sua live semanal das quintas-feiras, nas redes sociais.
O presidente disse que, o ministro da Economia Paulo Guedes, está estudando o assunto ‘com responsabilidade’.
Pressionado pela CPI da Covid e queda de popularidade, o presidente mencionou uma das principais pautas dos protestos realizados contra ele no último sábado: o aumento do auxílio emergencial, segundo o Jornal Extra:
— Tem gente que fala que o auxílio emergencial, que está em R$ 250, é um absurdo, muito pouco. Concordo. Mas vocês nunca falaram que o Bolsa Família está hoje, em média, R$ 192. Resolveram falar que (R$ 250) é pouco por conta da pandemia. Quando não tinha pandemia, o pobre podia continuar vivendo com R$ 192, que é pouco.
— Estamos trabalhando para aumentar esse valor (do Bolsa Família). Pretendemos chegar aí… dar pelo menos 50% (de aumento). Está lá o Paulo Guedes discutindo esse assunto. Com responsabilidade, acrescentou o presidente.
O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda, direcionado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País, de modo que consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza.
O programa busca garantir a essas famílias o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde.
A população alvo do programa é constituída por famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.
As famílias extremamente pobres são aquelas que têm renda mensal de até R$ 89,00 por pessoa. As famílias pobres são aquelas que têm renda mensal entre R$ 89,01 e R$ 178,00 por pessoa. As famílias pobres participam do programa, desde que tenham em sua composição gestantes e crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos.
Para se candidatar ao programa, deve a família estar inscrita no Cadastro Único (Cadùnico) para Programas Sociais do Governo Federal, com seus dados atualizados há menos de 2 anos.
No entanto, se você atender aos requisitos de renda e não esteja inscrito, procure o responsável pelo Programa Bolsa Família na prefeitura de sua cidade para se inscrever no Cadastro Único.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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