Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Nesta segunda-feira (18), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 34 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado em 2022, com o objetivo de impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A maioria absoluta dos denunciados é composta por militares, tanto da ativa quanto da reserva. Entre os acusados, destacam-se seis generais do Exército, um almirante da Marinha e outros oficiais de alta patente. Todos são apontados como integrantes de uma organização criminosa que planejou ações antidemocráticas.
Dos 34 denunciados, 23 são militares, o que representa mais de dois terços do total. A investigação aponta que esses oficiais teriam conspirado para desestabilizar o processo democrático, com ações que variaram desde a disseminação de desinformação sobre as urnas eletrônicas até a elaboração de planos para assassinatos de autoridades. Entre os nomes mais destacados estão o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa do governo Bolsonaro, e o general Mário Fernandes, acusado de planejar o assassinato de Lula e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A atuação dos denunciados na trama golpista foi diversificada. Enquanto alguns, como o general Paulo Sérgio, foram responsáveis por semear dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, outros, como o general Mário Fernandes, teriam ido além, arquitetando planos violentos. De acordo com a Polícia Federal, Fernandes e outros oficiais teriam encomendado armamentos para executar assassinatos de autoridades, incluindo o presidente eleito Lula e ministros do STF. O plano teria sido autorizado pelo general Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa derrotada de Jair Bolsonaro.
Abaixo, uma tabela com os principais nomes denunciados pela PGR e seus respectivos cargos ou patentes:
Nome | Cargo/Patente | Acusação Principal |
---|---|---|
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira | General da reserva | Disseminação de desinformação sobre urnas eletrônicas |
Mário Fernandes | General da reserva | Planejamento de assassinatos de autoridades |
Walter Braga Netto | General da reserva | Autorização de plano golpista e reuniões para conspiração |
Augusto Heleno | General da reserva | Participação em reuniões golpistas e apoio a ações antidemocráticas |
Mauro Cid | Tenente-coronel da reserva | Ajudante de ordens de Bolsonaro e envolvimento em operações clandestinas |
Jair Bolsonaro | Capitão reformado | Liderança política da trama e estímulo a ações golpistas |
Além dos planos violentos, a investigação revelou que muitos dos denunciados atuaram na disseminação de desinformação sobre o processo eleitoral. O general Paulo Sérgio, por exemplo, foi responsável por um relatório que colocava em dúvida a lisura das urnas eletrônicas, mesmo sem apresentar provas concretas. Outros, como o coronel Reginaldo Vieira de Abreu, manipularam relatórios oficiais das Forças Armadas para corroborar fake news sobre o sistema eleitoral.
A investigação também apontou a participação de figuras próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Além do próprio Bolsonaro, que foi denunciado, outros aliados, como o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem, estão entre os acusados. Torres, por exemplo, é suspeito de facilitar a invasão golpista às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Em sua casa, foi encontrada uma minuta que detalhava um plano para anular as eleições e prender ministros do STF.
Abaixo, uma tabela com os civis denunciados e suas respectivas acusações:
Nome | Cargo/Profissão | Acusação Principal |
---|---|---|
Anderson Torres | Ex-ministro da Justiça | Facilitação de invasão golpista e posse de minuta do golpe |
Alexandre Ramagem | Delegado da PF | Espionagem de autoridades e participação em ações golpistas |
Paulo Renato Figueiredo Filho | Empresário e blogueiro | Propaganda antidemocrática e incitação a golpe de Estado |
Carlos Cesar Moretzsohn Rocha | Engenheiro eletrônico | Auditoria fraudulenta das urnas eletrônicas |
Essa denúncia pode gerar grandes repercussões no Brasil e no Mundo. Com a eleição do Presidente do Presidente Trump, pode haver retaliação ao Brasil e também diversos atos na Câmara e ações civis.
Em um país em crise profunda essa decisão do PGR pode causar um verdadeiro “Tsunami” no país.
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