Jair Bolsonaro (sem partido), está sendo pressionado pelo Congresso a acelerar o programa que substituirá o auxílio emergencial. O presidente já foi alertado por congressistas governistas que caso a ampliação do Bolsa Família, que foi planejada pelo ministro da Economia Paulo Guedes, não seja viabilizada até julho, eles vão defender que o auxílio emergencial seja prorrogado até novembro de 2021.
O auxílio emergencial 2021 começou a ser pago em abril e vai até julho. Desta vez o benefício considera a formação familiar, sendo assim, as parcelas poderão variar entre R$ 150 a R$ 375 por mês.
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No caso do Bolsa Família, o benefício médio está na faixa de R$ 190 por mês.
O presidente, na quarta-feira (28), em conversa com eleitores, admitiu que pretende ampliar para R$ 250 o valor médio recebido por um beneficiário do Bolsa Família, que passaria a valer a partir de agosto ou setembro.
A fala de Bolsonaro não satisfez nem mesmo os integrantes do governo, para os quais, diante do aumento nos indicadores de pobreza no país, o Bolsa Família deveria ser ampliado para um número maior de beneficiários e com um valor mais elevado, chegando a R$ 270.
A sinalização, no entanto, não foi considerada satisfatória nem mesmo por integrantes do governo, para os quais, diante do aumento dos indicadores de pobreza no país, o programa social deveria ser ampliado para um número maior de beneficiários e para uma quantia mais elevada, chegando a R$ 270.
O último reajuste realizado no Bolsa Família foi ainda no governo do presidente Michel Temer (MDB), em 2018, naquele momento, o valor transferido para as famílias foi de R$ 188. Se o valor fosse corrigido pela inflação, hoje estaria em R$ 215.
Ou seja, Bolsonaro só está repondo o poder de compra dos beneficiários, com o aumenta que está prometendo, já que valor atual está defasado.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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