(Brasília - DF, 17/12/2020) Palavras do Presidente da República Jair Bolsonaro. Foto: Isac Nóbrega/PR
Jair Bolsonaro, presidente da República (sem partido), não estava esperando por uma greve dos caminhoneiros, porém, a classe, resolveu aderir a paralisação, que está programada para acontecer na próxima semana.
Bolsonaro resolveu apelar para a categoria e apelar para que eles desistam da paralisação. Ele confirmou que pretende reduzir os tributos sobre o diesel para aliviar a pressão do reajuste do combustível sobre o bolso dos caminhoneiros, porém, deixou claro, “não é uma conta fácil de ser feita”. O motivo alegado é que cada centavo de redução no PIS/Cofins sobre o diesel teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos.
“Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia, apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder”, pediu Bolsonaro.
O presidente esteve hoje (27) com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na sede do Ministério. Foi uma reunião surpresa, ou seja, não estava na agenda pessoal de nenhum deles. Um dos assuntos da reunião, foi justamente oferecer uma compensação aos caminhoneiros pelo aumento do preço do diesel.
Segundo o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), técnicos ressaltam que o corte no PIS/Cofins só vai adiante se houver compensação, ou seja, elevação de outro tributo ou corte de subsídio.
As opções ainda estão sendo analisadas pela área econômica. Há quem seja contra a medida por considerar que resolve a questão apenas no curtíssimo prazo, sem afastar risco de novos reajustes nos preços.
Bolsonaro informou que a Petrobras faz o reajuste conforme o preço do petróleo no mercado internacional e a também a cotação do dólar.”Ontem tivemos boa notícia, dólar baixou 20 centavos”, afirmou.
O presidente culpou os elevados preços do combustível à carga de impostos, principalmente, os estaduais.
“O diesel, na refinaria, o preço está razoável, mas até chegar na bomba de combustível tem ICMS, tem margem de lucro, tem transportador, tem muito monopólio no meio disso”, afirmou. “A solução não é fácil e estamos buscando uma maneira de não ter mais esse reajuste (para o diesel). Porque os impostos federais, a gente sempre disse, eu estou pronto para zerar, a gente vai para o sacrifício, mas gostaria que o ICMS acompanhasse também essa diminuição”, acrescentou.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil
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