Imagem por @pressfoto / freepik
O transtorno de Borderline é considerado por muitos como “a doença do século”. Definida como um transtorno de personalidade que tem como sintomas a instabilidade emocional, sensação de inutilidade, insegurança, impulsividade e relações sociais prejudicadas, a doença tem afetado cada vez mais pessoas.
O psicólogo e hipnoterapeuta, Romanni Souza, respondeu 5 das principais dúvidas sobre o transtorno. Confira:
Não. O psicólogo afirmou que o transtorno borderline é diferente do transtorno de bipolaridade. Já que, a instabilidade emocional é um dos principais sintomas, eles podem ser confundidos, mas existem diferenças. “As alterações de humor acontecem mais rapidamente. Diferente do transtorno bipolar, onde as alterações de humor podem levar até meses para acontecerem, entre uma e outra, na pessoa com borderline, é perceptível que, as vezes, no mesmo dia, já existem estados maníacos, estados de euforia e de agressividade, por exemplo”, disse.
Sim. Para o especialista, a pessoa com esse transtorno tende a ter uma dependência emocional ainda mais forte, se comparado a outras doenças. “Muitas vezes, o ‘borderliner’ pode conhecer um novo amigo em um dia e já dizer que aquele é o seu melhor amigo da vida e depois simplesmente desaparece. Ele também se sente rejeitado por pessoas próximas a ele, como se o outro tivesse que suprir aquele vazio que ele sente. Diante disso, esses picos e oscilações de humor dificultam ainda mais a convivência”, afirmou.
Sim. De acordo com Romanni, primeiramente, é necessário entender que a pessoa com borderline não tem os comportamentos característicos porque ele quer ou porque gostaria de ser assim, pois se trata de um transtorno psicológico. “As amídalas, uma estrutura dentro do nosso cérebro, no transtorno borderline, é uma estrutura menor do que em outros cérebros. Percebe-se ainda, que outras regiões do cérebro também são menores do que as de um cérebro saudável. Esse pico de oscilações das emoções não são só uma questão de fazer isso porque quer, e sim a condição daquela pessoa. O principal é ajudar a pessoa a procurar ajuda especializada”, contou.
Conforme Souza, alguns casos têm a ver com genética e outros, com o histórico de vida da pessoa. “Percebe-se que pessoas que sofreram traumas ou abusos durante a infância têm maiores chances de desenvolver o transtorno. Assim como pessoas que têm parentes com a síndrome, também têm uma suscetibilidade maior. Se a pessoa tem um irmão com borderline, por exemplo, ela tem até cinco vez mais chances de também desenvolvê-lo”, explicou.
Sim. De acordo com o hipnoterapeuta, pela alta impulsividade, a pessoa com esse transtorno acaba tendo atitudes extremas, como se envolver com drogas ou outros vícios, como o de depender de outra pessoa.
Por fim, Romanni Souza reforçou que o transtorno tem tratamentos eficazes e que uma pessoa que o possui pode viver normalmente e com sintomas controlados, desde que busque autoconhecimento e, claro, auxílio médico/terapêutico.
Por Romanni Souza é formado em Psicologia, pós-graduado em Neurociência e treinador oficial do Instituto Romanni, criador da metodologia de Hipnose Transformacional.
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