Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) concluiu que o país conta atualmente com mais de 60 milhões de brasileiros com o “nome sujo” ou negativados.
Com isso, o Brasil atingiu sua maior marca desde o início da série histórica, em janeiro de 2015. Antes disso, o maior número verificado tinha sido em maio de 2016, quando 59,3 milhões de pessoas estavam nessa situação.
Segundo explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, “o freio na trajetória de crescimento da inadimplência sucede um período em que os atrasos cresceram de forma acentuada em virtude do agravamento da crise. Nesse momento, quem está com dificuldades financeiras não consegue quitar suas dívidas e, também, se vê limitado a seguir consumindo a base do crédito”.
O estudo feito pelos órgãos ainda verificou que, em maio, as contas de serviços básicos (como água e luz) foram os principais responsáveis por inadimplência. O atraso desse tipo de pagamento aumentou 6,71% em relação ao mês anterior.
Já nos outros setores analisados, houve redução no número de inadimplentes. Nos serviços de comunicação, por exemplo, a queda foi de 15,3%. Esse setor engloba contas de telefonia, TV por assinatura e internet.
No comércio, por sua vez, os atrasos caíram 4,42%, enquanto que as dívidas bancárias como cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros, caíram 2,46% em maio.
Além disso, a pesquisa apontou que mais da metade (51%) das pessoas na faixa dos 30 anos encontra-se inadimplente. Ao todo, são 17,3 milhões de pessoas dessa idade que estão negativados.
Entre os que possuem entre 40 e 49 anos, 48% estão na mesma situação, totalizando 13,2 milhões de pessoas. Essa parcela é de 47% entre os brasileiros com 25 a 29 anos, e de 39% entre os que somam 50 a 64 anos (um total de 12 milhões de devedores).
No caso dos que possuem 65 e 84 anos, uma parcela de 31% (4,8 milhões) está com o nome sujo e, por fim, entre aqueles que têm 18 a 24 anos, a inadimplência atinge 19%.
Para chegar a esses dados, a pesquisa utiliza a base de dados do SPC Brasil e da CNDL nas capitais e cidades do interior de todos os 26 estados, além do Distrito Federal. Além disso, são considerados os brasileiros com contas em atraso e registrados em cadastros de inadimplentes.
Via blog skill
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