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Câmara aprova a urgência para o projeto do arcabouço fiscal

Foi aprovado nesta quarta-feira (17), o pedido de urgência para o projeto que institui o novo arcabouço fiscal. Foram 367 votos a favor e 102 contra. Sendo uma abstenção.

O pedido de urgência foi o 1º item da pauta de votação dos deputados. Só as bancadas do PL, Novo e da federação Psol-Rede orientaram voto contra. A votação da urgência, na prática, funciona como um termômetro da receptividade da proposta.

Para quem não queria que a aprovação acontecesse nesta quarta-feira, disse que precisaria de mais tempo para analisar o texto, como foi o caso do vice-líder do Psol, Tarcísio Motta (RJ).

Já a vice-líder do PL, Bia Kicis (DF), declarou que o texto “é uma velha opção” e aumenta a despesa.

O novo arcabouço foi enviado pelo governo ao Congresso em abril e substitui o atual teto de gastos.

Segundo Agência Brasil, o projeto prevê que, no caso de descumprimento das metas, haverá contingenciamento (bloqueio) de despesas discricionárias. O texto de Cajado estabelece a adoção, no ano seguinte ao descumprimento, de medidas automáticas de controle de despesas obrigatórias, como a não concessão de aumento real de despesas obrigatórias e a suspensão de criação de novos cargos públicos e da concessão de benefícios acima da inflação.

José Guimarães (PT-CE), líder do governo, acredita que com a aprovação da urgência, haverá uma rodada de negociações com as bancadas até a próxima semana, quando o texto deve ser votado em plenário.

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Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O que é o Arcabouço Fiscal?

Arcabouço Fiscal é uma série de regras fiscais para o gasto federal. A proposta é considerada vital para o crescimento da economia por encorajar empresários a investir e levar à queda da taxa de juros.

Antes da audiência pública na Câmara dos Deputados, ou seja, mais cedo, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, já estava dizendo que  o novo arcabouço fiscal está sendo construído de forma a “despolarizar” o país e que tem conversado com parlamentares da base governista e da oposição em busca de apoio ao projeto.

A apreciação do texto acontecerá na próxima quarta-feira (23). Nesse espaço de tempo, poderá haver ajustes na proposta, segundo o relator Cajado, no entanto, fez um apelo para que as bancadas não apresentem emendas e destaques (dispositivos que alteram ou retiram trechos de um projeto).

Jorge Roberto Wrigt

Jornalista há 38 anos, atuando na redação de jornais impressos locais, colunista de TV em emissora de rádio, apresentador de programa de variedades em emissora de TV local e também redator de textos publicitários, na cidade de Teresópolis (RJ). Atualmente se dedica ao jornalismo digital, sendo parte da equipe do Jornal Contábil.

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