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Caminhoneiros ignoram pedido de Bolsonaro e dizem que vai ter greve

Autor: Jorge Roberto Wrigt

Publicado em

Os caminhoneiros estão garantindo para segunda-feira (1), a greve de paralisação. Embora, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tenha pedido, o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) convocou a categoria para paralisar as atividades.

GREVE de Caminhoneiros

Porém, nem todos estão de acordo, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) se posicionou contra. Enquanto isso, o governo promete para breve a redução do PIS/Cofins sobre o diesel. Contudo, isso não desmobilizou a classe.

“Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia, apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder”, apelou Bolsonaro.

A coisa complicou, quando a Petrobras anunciou um reajuste de 5% no preço da gasolina e de 4,4% no diesel, que atinge diretamente a classe grevista.

CNTRC e ANTB confirma greve dos caminhoneiros em 2021

O Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) enviou um ofício ao governo. No documento, a entidade afirma que em 1º de fevereiro haverá a greve dos caminhoneiros em 2021, caso as reivindicações não sejam atendidas. A CNTRC ainda informou ter 40 mil trabalhadores sindicalizados, em 22 estados brasileiros.

O que pedem os grevistas

A aposentadoria especial, piso mínimo estabelecido para frete e mais fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Também está a favor da greve dos caminhoneiros, a Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB). José Roberto Stringascida, presidente da entidade, disse que existe a necessidade de controlar os preços dos combustíveis.

“O reajuste no preço precisa ser no mínimo a cada seis meses. O ajuste semanal torna impossível o trabalho dos caminhoneiros”.

Em contrapartida, a CNT nega apoio à possível greve dos caminhoneiros e garante abastecimento.

Confederação Nacional do Transporte (CNT) é contra a greve dos caminhoneiros, garantindo que o abastecimento será normal para a população.

“Se houver algum movimento dessa natureza, as transportadoras garantem o abastecimento do País, desde que seja garantida a segurança nas rodovias”.

Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha – jornalista do Jornal Contábil

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