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Cancelamentos e Adiamento de grandes Eventos impactam Economia de SP

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A cidade de São Paulo, que estava acostumada a enviar turistas para outras regiões do Brasil, nos últimos anos, vivenciou um movimento inverso, recebendo mais visitantes – não apenas para negócios, mas também para lazer.

Com a crise causada pela disseminação do covid-19, as principais atrações que costumam trazer turistas para a capital foram canceladas ou adiadas. A etapa nacional da Fórmula 1 e o Réveillon na Avenida Paulista não vão acontecer no ano de 2020. J

á o Carnaval 2021 foi adiado, com a possibilidade de a festa ser realizada em uma nova data, após a provável aplicação da vacina contra o coronavírus. Para a FecomercioSP, a decisão é a mais coerente, pois, embora já tenham sido implantados protocolos sanitários que preveem higienização e distanciamento social, essas práticas são muito difíceis de serem controladas em eventos desse porte.

De acordo com o Conselho de Turismo da Federação, o cancelamento da Fórmula 1 é o que deve ter mais impacto, pois aproximadamente 115 mil visitantes costumam se deslocar para acompanhar os treinos e a corrida, com movimentação financeira em torno de R$ 185 milhões, entre sexta-feira e domingo.

São gastos com hospedagem, transporte, alimentação, entre outros. Por outro lado, o cancelamento do Réveillon na Paulista não deve abalar tanto o setor de turismo, pois é frequentado por moradores.

O evento movimentou cerca de R$ 650 milhões em 2020, segundo dados do Observatório do Turismo. Para a FecomercioSP, o valor deve ser realocado para outros tipos de festas particulares, sem perdas relevantes.

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Já o Carnaval paulistano, que tem crescido sistematicamente nos últimos anos – podendo ser considerado o segundo maior do Brasil –, chega a movimentar cerca de R$ 900 milhões. Com o adiamento da festa, ainda não é possível prever se esse montante sofrerá impactos consideráveis.

A Entidade recomenda que os empresários se preparem para oferecer serviços e produtos para pequenos encontros, criando oportunidades para segmentos como decoração, vestuário, comidas e bebidas, entre outros.

a FecomercioSP Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo.

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Nova subvariante da covid-19 foi identificada em Mato Grosso

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A Secretaria de Saúde de Mato Grosso anunciou a detecção de uma nova subvariante do coronavírus, denominada JN 2.5, que se originou a partir da Ômicron. Este é o primeiro registro dessa subvariante no Brasil, conforme destacado pela pasta.

Em comunicado, a secretaria forneceu detalhes, explicando que o laboratório central do estado realizou o sequenciamento genético e identificou a subvariante durante uma pesquisa conduzida entre os dias 16 e 18 de janeiro. Quatro pacientes do sexo feminino testaram positivo para essa nova cepa e foram hospitalizadas.

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Dentre essas pacientes, três já receberam alta médica, encontram-se estáveis e permanecem em isolamento domiciliar sob a supervisão da vigilância municipal. A quarta paciente, que sofria de doença pulmonar obstrutiva crônica, faleceu.

A Secretaria de Estado de Saúde ainda está investigando o caso, ressaltando que não é possível afirmar, neste momento, que a causa da morte foi decorrente da covid-19.

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O governo estadual fez um apelo à população para evitar pânico e manter-se vigilante em relação a sintomas gripais. As recomendações incluem o uso de máscara em casos de gripe ou resfriado, a higienização frequente das mãos com sabão ou álcool 70%, e a importância da vacinação contra a doença.

A subvariante JN 2.5 não está restrita ao Brasil, sendo também identificada em outros países, como Canadá, França, Polônia, Espanha, Estados Unidos, Suécia e Reino Unido.

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Família de vítima de covid deverá receber indenização

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A Justiça Federal no Amazonas determinou que os familiares de uma mulher que faleceu durante a pandemia de covid-19 devem receber uma indenização de R$ 1,4 milhão. A quantia será dividida entre os governos federal e estadual, além da prefeitura de Manaus, devido à escassez de oxigênio na cidade em 2021. A decisão pode ser contestada por meio de recurso.

Leoneth Cavalcante de Santiago foi hospitalizada em janeiro de 2021 com sintomas graves de covid-19. Seu estado evoluiu para desconforto respiratório, exigindo internação em uma UTI, mas não havia leitos disponíveis. Sem acesso a oxigênio e sem vaga na UTI, Leoneth faleceu em 15 de janeiro. Embora a família tenha obtido uma liminar judicial para garantir tratamento intensivo, a decisão não foi implementada devido ao óbito.

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Na ação judicial, os familiares de Leoneth alegaram que a morte ocorreu durante o colapso no fornecimento de oxigênio para o Amazonas, o que também resultou em numerosas mortes de pacientes no estado. Eles argumentaram que é dever dos governos assegurar serviços essenciais para a assistência à saúde. Diante desses argumentos, os familiares solicitaram indenização e responsabilização dos governos federal, estadual e municipal pela morte.

Ao julgar o caso, a juíza Jaiza Maria Fraxe afirmou que houve negligência dos governos ao não garantir o abastecimento adequado de oxigênio nas unidades de saúde e providenciar leitos de UTI. Em decorrência disso, determinou o pagamento de R$ 1,4 milhão como compensação.

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“A angústia, a tristeza, o desespero e a revolta experimentados pelo marido e pelos filhos ao saberem que sua esposa e mãe perdeu a vida asfixiada por falta de oxigênio, sem receber o atendimento necessário para preservar sua vida, são evidentes e ultrapassam a simples adversidade do cotidiano”, ressaltou a juíza.

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MS registrou 349 casos e cinco óbitos por Covid na última semana

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Mato Grosso do Sul registrou na última semana cinco mortes e 349 novos casos de covid-19. Estes dados constam no boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde), divulgado nesta terça-feira (20). Segundo o levantamento existe apenas um paciente internado devido a doença no Estado.

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Das cinco mortes notificadas, três foram em Campo Grande, com um óbito em Ponta Porã e Nioaque. A Capital lidera a lista dos novos casos com 142 ocorrências, seguido por Naviraí (115), Fátima do Sul (27), Aquidauana (20), Brasilândia (5), Dourados (5), Ivinhema (4), Nova Andradina (3) e Ponta Porã (3). Ao todo 31 cidades tiveram casos confirmados.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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O boletim mostra que 1.105 pessoas no Estado estão em isolamento em função da covid e apenas um paciente está internado, em leito clínico particular. Neste ano já foram 135 óbitos no Estado devido a doença. (Confira o boletim completo)

Fonte: Governo do Estado do Mato Grosso do Sul

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