Aos 31 anos o técnico em contabilidade Leonardo Pinho nem se lembra do cotidiano que tinha entre números e cálculos. Atualmente ele trabalha como jardineiro, profissão cujo gosto teve início em sua infância, observando os parentes em sua casa.
“Eu morava em uma chácara com minha família e sempre observava meus tios mexendo no jardim e adorava. Foi por causa disso que resolvi sair do escritório em que trabalhava e por conta própria passei a trabalhar com jardinagem”, conta ele, que já fazia bicos nos jardins dos vizinhos aos fins de semana.
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A divulgação do serviço, de acordo com Pinho, ocorreu quase que 100% na internet – e a partir dos serviços bem feitos o boca a boca também ajudou. Hoje ele conta com clientes fixos semanais e mensais, em que muitas vezes contrata ajudantes para dar conta de tudo.
O mercado
“No mercado da jardinagem tem bastante serviço e não existem profissionais suficientes para suprir a demanda. Tem muito trabalho que não consigo pegar por não ter estrutura”, revela o jardineiro, que vê na liberdade de horário a melhor parte da profissão – além, é claro, de poder passar o dia fora das paredes dos escritórios.
O pior, diz Pinho, é o cansaço no fim do dia, proveniente muitas vezes do material a ser carregado e de serviços específicos em que precisa ficar em posições incomodas, seja agachado ou bem abaixado – tudo pela satisfação dos clientes, que ao término podem admirar um jardim minuciosamente cuidado.
Questionado sobre como um interessado pode entrar no mercado, Pinho recomenda que ele busque por cursos básicos de jardinagem. “Eu aprendi na prática, pois cresci com isso. E acho que depois, para se manter no mercado é preciso ser bem cuidadoso, pensar nos detalhes e ter um bom preço”.
Fonte: Vagas.com.br
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