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Cartões pré-pagos: Números registrados são maiores do que os anteriores à pandemia

O valor transacionado por meio de cartões pré-pagos cresceu 88,2% nos três primeiros trimestres do ano – de janeiro a setembro –, acumulando um montante de R$ 27,3 bilhões.

Dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) apontam que, no acumulado do ano nas três modalidades analisadas – crédito, débito e pré-pagos –, os pagamentos digitais chegam a R$ 1,38 trilhão.

Apesar de ainda figurar abaixo dos demais meios de pagamento digital, a modalidade apresentou o resultado mais expressivo no período, enquanto o crédito registrou uma alta de 0,8% e o débito, com o auxílio emergencial, de 18,4% – sem o recurso, foi de 10,7%.

A alta é apontada como um resultado do aumento das compras pela internet e uso de serviços pedidos por meio digital, como delivery. Isso porque, em 2020, eles ganharam um novo significado após o fechamento dos comércios físicos.

Além disso, exigem que o pagamento seja feito por meios eletrônicos, com a disponibilização de boletos, e, fora isso, uso de cartões, sendo apenas de débito, crédito ou até os pré-pagos.

No último trimestre estudado – de julho a setembro –, a preferência por cartões pré-pagos mais do que dobrou em 2020, com um crescimento de 114% nas transações com esses modelos de pagamento, totalizadas em 253 milhões. No total, foram feitas 5,9 bilhões de transações com cartões nesse período de três meses.

Foto: Agência Brasil

Os resultados positivos voltaram a aparecer após o mês de abril, quando a curva apresentou queda. Desde então, os números registrados para cartão pré-pago e débito são maiores do que os anteriores à pandemia, enquanto o crédito segue abaixo.

Como funciona um cartão deste modelo?

Com os cartões pré-pagos, pessoas sem acesso a contas correntes ou crédito em bancos também podem fazer pagamentos eletrônicos em compras na internet. Com eles, só é possível realizar transferências com sucesso quando existe o saldo total para quitá-las previamente, como um cartão de débito, por exemplo.

Sendo assim, as pessoas que mantêm esse tipo de recurso devem ficar atentas às taxas sobressalentes ao valor total dos produtos, como frete, juros e taxas de conveniência. Acontece que, como elas integram o montante final do preço da transação, é essencial ter crédito no cartão para pagá-las.

Normalmente, esses cartões são ligados a uma conta de pagamento, que não necessariamente está ligada a uma instituição financeira convencional, desde que regulada pelo Banco Central.  

Esther Vasconcelos

Estudante de nutrição e apaixonada por meios de comunicação, trabalhando atualmente como redatora no Jornal Contábil.

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