Se a grana anda curta, mas o sonho da casa própria ainda está de pé, a Caixa Econômica Federal pode ter a solução. A instituição colocou à venda nada menos que 900 imóveis em todo o Brasil, com preços que começam em inacreditáveis R$ 3,5 mil. Sim, é isso mesmo que você leu! Mas, como sempre, tem algumas pegadinhas no caminho.
A grande oportunidade vem no formato de leilão, e os descontos variam entre 20% e 95% do valor de mercado dos imóveis. Ou seja, há chances reais de fazer um ótimo negócio. Mas, antes de sair comemorando, é essencial entender como tudo funciona.
Como funciona o leilão da Caixa?
O leilão segue um processo estruturado, com regras que precisam ser seguidas à risca. O primeiro passo é acessar o site da Caixa e conferir todas as opções disponíveis. Depois, vem o cadastro – um procedimento burocrático, mas indispensável. Em seguida, basta escolher um imóvel, analisar os detalhes do edital e dar seu lance.
Parece simples, mas há algumas condições a serem consideradas. O pagamento pode ser feito à vista, mas em alguns casos é possível usar o saldo do FGTS para ajudar na compra. Além disso, alguns dos imóveis podem ter pendências, como débitos de IPTU ou condomínio, então é fundamental ficar atento para não acabar com um problema nas mãos.
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Onde estão os imóveis?
Os imóveis disponíveis no leilão da Caixa estão espalhados por todo o Brasil. O Sudeste lidera a oferta, com 380 lotes, seguido pelo Nordeste, que conta com 261. No Centro-Oeste, são 147 opções, enquanto o Sul tem 82 e o Norte aparece com 30 lotes.
Algumas ofertas chamam a atenção pelo preço e pelo desconto. Em Marília, São Paulo, por exemplo, um apartamento de 42,9 m² está saindo por R$ 62.700, um valor bem abaixo do mercado. Já em Valparaíso, Goiás, uma casa teve uma redução de 45% no preço inicial. E tem mais: imóveis em Guarulhos (SP) e São Domingos do Capim (PA) também aparecem com valores reduzidos, o que pode ser um prato cheio para investidores.
Quem pode participar?
O leilão é aberto a qualquer pessoa física ou jurídica que cumpra os requisitos do edital. Mas, como sempre, é preciso estar atento às exigências. Quem quiser participar precisa estar com a documentação em dia e preparado para disputar lances. Afinal, muitas dessas oportunidades atraem concorrência pesada.
Se a ideia é morar no imóvel, usar o FGTS pode ser uma vantagem, mas existem regras para isso. O saldo do fundo pode ser utilizado em alguns casos, mas é necessário atender às condições específicas estabelecidas pela Caixa.
Vale a pena investir em imóveis de leilão?
A resposta curta: depende. Comprar um imóvel por um preço muito abaixo do mercado é sempre tentador, mas é essencial avaliar todos os fatores envolvidos. Alguns imóveis podem estar ocupados, o que pode exigir uma ação judicial para desocupação. Outros podem ter dívidas acumuladas, o que pode gerar um custo extra para o novo proprietário.
Mas, se bem planejado, esse tipo de investimento pode ser extremamente vantajoso. Quem busca a casa própria pode encontrar um lar por um preço muito menor do que pagaria em uma compra tradicional. Já investidores podem adquirir imóveis a preços baixos e revendê-los com lucro.
Como participar do leilão?
Se você ficou interessado, o primeiro passo é acessar o site da Caixa e conferir as opções disponíveis. Depois, é só seguir o passo a passo: cadastrar-se, escolher um imóvel, ler o edital com atenção e dar seu lance.
Mas lembre-se: leilões são oportunidades incríveis, mas também exigem planejamento e atenção. Antes de dar qualquer lance, analise bem a situação do imóvel, os custos envolvidos e as possibilidades de pagamento. Dessa forma, você garante um ótimo negócio sem surpresas desagradáveis pelo caminho.
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