O vice-presidente de Desenvolvimento Profissional, Nelson Zafra, ao fazer a abertura do workshop, disse que “é de extrema importância que os conselheiros e funcionários mantenham-se atualizados e disseminem o conhecimento deste tema para os profissionais”.
Ao iniciar os trabalhos, o palestrante disse que o objetivo do workshop é criar um “fórum de discussão” com os participantes. “Nos treinamentos que faço pelo País sobre o tema, reuni pontos que merecem ser esclarecidos e debatidos com os profissionais do Conselho Federal”.
Na programação do evento, os participantes debaterão pontos referentes à Contabilidade ao Valor Justo. São eles: Ajuste ao Valor Recuperável (impairment) – valor em uso ou valor de mercado; imobilizado e os componentes capitalizáveis; intangível e os direitos “defensáveis num tribunal”; arrendamento mercantil – gastos com incentivo e o novo leasing; instrumentos financeiros e os custos de transação; receita com vendas de produtos e prestação de serviços; estoques bonificados; subvenções governamentais e a ITG 2002; provisões, passivos e ativos contingentes; e políticas contábeis, mudanças de estimativas, retificação de erro.
Segundo Eduardo, existem empresas – mesmo após os dez anos de adoção – que ainda não passaram a adotar as Normas Internacionais de Contabilidade. “É obrigatório que empresas limitadas de grande porte adotem o IFRS e muitas, infelizmente, ainda nem passam perto dessa realidade”, comenta.
O Brasil passou a adotar as IFRS, a partir de 2008, com a promulgação da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. A principal inovação trazida por esse processo de convergência às normas internacionais é que a prática contábil brasileira passa a estar muito mais baseada na interpretação das normas brasileiras de contabilidade instituídas pelo CFC e demais órgãos reguladores.
Com a adoção, a qualidade da informação contábil para o profissional melhorou, mas Eduardo reforça que ainda existe um obstáculo a ser vencido. “O que percebo é que se os profissionais da contabilidade não estão se esforçando para entender a real importância das IFRS”, disse. Ainda, segundo o palestrante, “os escritórios de contabilidade têm uma rotina de trabalho muito grande e eles não estão destinando os recursos específicos para fins da adoção das normas”.
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