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Internacional

China: Entenda mais sobre essa potencia asiática

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Até pouco tempo atrás, o mundo dos negócios menosprezava as empresas de tecnologia chinesas, que eram consideradas “cópias baratas” das empresas americanas.

De uns tempos para cá, a potência asiática não só igualou à norte-americana quanto, aos poucos, está superando-a, por conta da intensa inovação tecnológica ocorrendo no país.

Entender o que acontece em outros países é útil tanto para quem pensa em começar a investir no exterior como para estudar melhor a dinâmica das empresas.

Para se ter uma ideia, atualmente a China possui o supercomputador mais rápido do mundo, um mercado de pagamentos digitais 50 vezes maior do que o dos EUA, quatro das dez startups mais valiosas do mundo e é líder na emissão de patentes internacionais, tecnologia 5G, inteligência artificial e Big Data.

Mas como podemos explicar esse boom de tecnologia chinesa? Recentemente, assisti a uma palestra de Keyu Jin sobre inovação na China, na qual ela afirma que, tradicionalmente, existem dois grandes mitos que explicam o crescimento tecnológico chinês: o protecionismo do governo e o grande mercado de trabalho com baixos salários.

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Para Keyu, por mais que tais fatores possam ter contribuído, ela não acredita que tenham sido os principais motivos.

Em vez disso, há três outros grandes fatores. O primeiro deles é  a intensa competição, que obriga as empresas a se reinventarem constantemente e aos empreendedores a serem resilientes.

Para se ter uma ideia, existem mais de 5.000 companhias de compras em grupo, 12.000 plataformas de e-commerce e 6.000 plataformas online de empréstimos peer-to-peer. Imagine a solidez, a qualidade e vantagem competitiva do modelo de negócio das empresas que prosperam em tal ambiente.

O segundo driver principal foi o fato de a China não carregar nenhum fardo de tradições. Ou seja, por ter estado atrasada, conseguiu ir diretamente para o futuro, sem a necessidade de construir o presente.

Pense assim: em 1990 o aeroporto de Pequim era extremamente ultrapassado. Hoje, a capital se gaba de uma das infraestruturas mais tecnológicas existentes.

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Agora pense no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York. Em 1990, era o sinônimo de inovação e, hoje, está atrás de muitos outros.

Esse fenômeno acontece porque quando você não precisa destruir as coisas antes de construir uma nova, esse processo se torna muito mais fácil.

A reestruturação é mais cara e complicada. Pense no próprio ciclo de vida das empresas de capital aberto, que constantemente acabam por conta do surgimento de um novo player tecnológico, mais inovador e focado no consumidor, que a empresa da “velha economia” não possui a capacidade e a cultura para conseguir competir.

Na China, a maioria das pessoas não tiveram acesso ao sistema bancário tradicional. Qual a solução então? Construir um monopólio de grandes bancos ineficientes que cobram grandes taxas de seus consumidores, igual ao Brasil? Obviamente, não.

A solução é o futuro! A população chinesa foi direto para o sistema online bancário.

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Por fim, o terceiro principal driver para o sucesso chinês é a sua imensa escalabilidade. Estamos falando de 1,4 bilhão de habitantes, cerca de 18% da população mundial. Desses, 904 milhões já possuem acesso à internet, uma taxa de penetração de 64,5%.

Todos esses fatores permitem a ascensão de novos modelos de negócios na China, e que provavelmente serão copiados, posteriormente, pelos americanos.

Um bom exemplo é o WeChat, um super app, que é a combinação de Skype, Whatsapp, PayPal, Facebook, Twitter e jogos para celular. Tudo em uma única plataforma.

Outro exemplo é a Xiaomi, que optou por não focar seus esforços de inovação no hardware, e sim em construir um ecossistema de software e em estratégias de vendas, marketing e delivery novas, mais baratas e eficientes.

Com isso, a empresa chinesa conseguiu construir, por muito tempo, um dos melhores celulares do mundo, com preço menor do que os competidores.

Uma estratégia que acabou não dando muito certo para a empresa foi a tentativa de vender uma série de produtos, fora do setor de smartphones.

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Foi uma tentativa de prender o consumidor, com os hardwares em sua casa, ao criar custos de troca e oferecer um ecossistema conectado de produtos via Internet das Coisas (IoT).

Para finalizar, as duas imagens abaixo são muito interessantes. A primeira mostra que existem, atualmente, dois polos de tecnologia, que funcionam como se fossem dois mundos diferentes, cada um utilizando suas próprias soluções.

A última, por sua vez, mostra a trajetória das empresas de tecnologia chinesa. Muitas delas começaram como cópias baratas de empresas americanas.

Depois, passaram ao estágio de  “inspiradas por companhias do Vale do Silício”. Em seguida, podemos ver companhias com inovações próprias e, agora, há aquelas que começam a ser copiadas pelas empresas dos Estados Unidos e do mundo.

Muitos empreendedores brasileiros buscam soluções americanas para que possam copiá-las e adaptá-las para o Brasil.

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Sugiro também que busque modelos de negócios chineses, visto que o país é muito mais parecido com o Brasil em relação aos problemas enfrentados e às características da população do que os Estados Unidos.

Warren Buffett possui uma frase com a qual concordo muito: “Não aposte contra a os Estados Unidos”. No entanto, desta vez, prefiro ficar com a de Ray Dalio, que diz que os investidores que desejam estar diversificados nesta corrida – que vale o prêmio de maior potência econômica mundial – devem apostar em ambos os cavalos (Estados Unidos e China).

Por Suno

Economia

Trump avalia compra da Groenlândia como estratégia de expansão territorial

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está seriamente avaliando a possibilidade de adquirir a Groenlândia. Segundo três fontes familiarizadas com seus planos, a iniciativa busca tanto expandir a influência americana no Hemisfério Ocidental quanto consolidar um legado histórico.

Na última terça-feira (7), Trump afirmou que não descarta o uso de ações militares ou econômicas para garantir o controle do território dinamarquês ultramarino após assumir a presidência, em 20 de janeiro. A declaração surpreendeu aliados europeus, que temem pela inviolabilidade das fronteiras em um cenário global cada vez mais instável.

Embora tenha mencionado brevemente essa possibilidade durante seu primeiro mandato, os comentários recentes reforçam que o interesse de Trump na Groenlândia é mais do que uma ideia passageira: trata-se de uma ambição estratégica.

Antecedentes históricos e motivações estratégicas

Uma fonte próxima às discussões internas relatou à Reuters que é improvável que Trump recorra à força militar para adquirir a Groenlândia. Historicamente, o último caso de expansão territorial dos EUA ocorreu em 1959, quando Alasca e Havaí foram incorporados como os 49º e 50º estados do país, sob a presidência de Dwight Eisenhower.

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Outro assessor revelou ter visto uma lista de prioridades de política externa elaborada pela equipe de Trump após sua vitória eleitoral em 5 de novembro. Entre os itens, destacou-se a proposta de “comprar a Groenlândia”.

Trump tem defendido publicamente a aquisição da ilha como uma questão de segurança nacional. Contudo, a Dinamarca, que administra a Groenlândia há séculos, foi categórica ao afirmar que o território “não está à venda”. Atualmente, os 57 mil habitantes da ilha gerenciam seus próprios assuntos internos, embora sob a tutela dinamarquesa.

Preocupações geopolíticas e legado presidencial

Assessores de Trump esperam uma reorientação da política externa americana para priorizar as Américas durante seu governo. O presidente eleito demonstra preocupação com a crescente influência chinesa e russa na região, que considera uma extensão estratégica do território dos EUA.

Além da relevância geopolítica, a aquisição territorial também é vista como uma oportunidade para Trump construir um legado duradouro. Fontes próximas afirmam que ele busca ser lembrado como um líder que ampliou o território americano e reforçou sua posição global.

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Nas últimas semanas, Trump também mencionou a possibilidade de incorporar o Canadá aos Estados Unidos e até controlar o Canal do Panamá. As propostas têm gerado controvérsias e atraído olhares atentos da comunidade internacional.

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Chamadas

Donald Trump é eleito pela segunda vez Presidente dos EUA

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Donald Trump retorna novamente à cadeira de presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira, dia 06 de novembro. Ele retorna quatro anos depois de perder a disputa por sua reeleição e dando início a uma nova liderança norte-americana que provavelmente testará as instituições democráticas no país e as relações no exterior.

Trump, de 78 anos, reconquistou a Casa Branca ao garantir mais do que os 270 votos necessários no Colégio Eleitoral para vencer a eleição, de acordo com a projeção da Edison Research, após uma campanha de retórica sombria que aprofundou a polarização no país.

A vitória do ex-presidente no Estado de Wisconsin consagrou a vitória. Trump derrotou a candidata democrata, Kamala Harris, capitalizando as preocupações dos eleitores com a inflação e o que Trump alegou, sem provas, ser um aumento da criminalidade devido à imigração ilegal.

Segundo mandato de Trump 

Trump tem prometido reformular o Poder Executivo, inclusive demitindo funcionários públicos que ele considera desleais e usando agências federais de aplicação da lei para investigar seus inimigos políticos, violando o que tem sido uma política de longa data de manter essas agências independentes.

Durante seu primeiro mandato, as exigências mais extremas de Trump foram, às vezes, impedidas pelos membros de seu próprio gabinete, principalmente quando o vice-Presidente Mike Pence se recusou a impedir que o Congresso certificasse os resultados da eleição de 2020.

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Assim que a votação de 2024 receber a certificação do Congresso em 6 de janeiro, Trump e seu vice-presidente, o senador JD Vance, assumirão seus cargos em 20 de janeiro.

Com informações Reuters

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Chamadas

Análise Financeira: Impacto da Ata do Fed e Estímulo da China

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Nesta quarta-feira, 21 de fevereiro, os mercados iniciam suas operações com uma postura cautelosa, à espera da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed). A expectativa é de que o comportamento dos futuros em Nova York e o declínio nos preços do petróleo exerçam pressão sobre o Ibovespa. No pré-mercado, por volta das 7h59, o EWZ, principal fundo de índice de ações do Brasil negociado em Nova York, registra alta de 1,72%. Investidores também estarão de olho nos resultados financeiros de empresas como Gerdau (GGBR4) e Telefonica Brasil (VIVT3).

Dólar à Vista Fecha em Queda devido ao Estímulo da China

Movimentos nos juros futuros e no dólar podem espelhar as oscilações mais moderadas nos rendimentos dos Treasuries e na cotação do dólar frente à maioria das moedas. Enquanto isso, as discussões sobre a reoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia continuam em destaque, com uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad agendada para hoje. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou ontem que o governo está aberto a negociações. A reoneração faz parte do plano do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aumentar a arrecadação do governo e reequilibrar as contas públicas.

Leia também: Como Começar A Investir Na Bolsa De Valores?

Em relação à agenda econômica, destaca-se a divulgação da ata da mais recente reunião de política monetária do Fed, marcada para as 16h00. Antes disso, a diretora do Fed, Michelle Bowman, participa de um evento em Washington às 15h00. Na Europa, aguarda-se a confiança do consumidor na zona do euro às 12h00. No Brasil, o Banco Central divulgará os dados do fluxo cambial semanal às 14h30.

Além disso, hoje está prevista uma reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva às 10h00, para discutir as negociações em torno da proposta de reoneração da folha de pagamentos.

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No Rio de Janeiro, acontece nesta quarta-feira (21) e na quinta-feira (22) a primeira reunião ministerial do G20, grupo composto pelas 20 maiores economias do mundo, sob a presidência do Brasil. Essas reuniões entre os países membros começaram em dezembro e servem como preparação para a Cúpula do G20, que acontecerá em novembro, também na cidade do Rio de Janeiro.

Leia também: EB-2 É O Visto Mais Popular Para Conseguir Um Green Card

Quanto ao cenário internacional, o dólar à vista fechou ontem cotado a R$ 4,9319 para venda, influenciado pelo corte de juros para o setor imobiliário realizado pela China. O gigante asiático reduziu a taxa primária de empréstimos em 25 pontos-base, o que estimula a economia e favorece as divisas de países exportadores de commodities, como o Brasil.

Expectativas do Mercado em Relação à Ata do Fed e Agenda Econômica do Dia

Hoje também é dia de divulgação da Ata da última reunião do Fed. O mercado ficará atento às pistas sobre o início de um ciclo de cortes na taxa de juros norte-americana, atualmente entre 5,25% e 5,50%. Na última reunião, a decisão foi de manter a taxa como está, aguardando mais dados para considerar o início dos cortes. Os indicadores de inflação nos EUA subiram após a última reunião, o que pode adiar os cortes. Na agenda econômica do dia, destaca-se a greve de 48 horas do Banco Central no Brasil, a reunião de política monetária do BCE na Zona do Euro, a confiança do consumidor de fevereiro na Zona do Euro, os pedidos de hipoteca e os discursos de membros do Fomc nos EUA, além das atas da última reunião de política monetária dos EUA. O conflito no Oriente Médio e na Ucrânia também permanece como uma preocupação para os investidores.

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