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Com a Tesla fora do S&P 500 ações caem 20% sendo sua maior queda da história

O principal índice acionário do mundo se trata do S&P 500, o qual, apresentou resultados importantes na última sexta-feira, 4, momento significativo na tomada de decisões sobre quais ações seriam integradas ao próximo quadro de rebalanceamento.

A especulação expressiva era aguardada por muitos, tendo em vista o envolvimento da Tesla. O questionamento fica por conta da demora da Tesla em se integrar à S&P 500.

A resposta é porque esta, admite apenas aquelas companhias que apresentaram lucros no último ano, acontecimento, aparentemente conquistado pela Tesla após 16 anos.

Algumas pessoas acreditam que, muito dificilmente a Tesla irá gerar lucros, ao observarem a dificuldade dos acionista da empresa em interpretarem os balanços, ou dar a devida importância aos números obtidos. 

Um dos motivos inicialmente positivos para a compra de Tesla, poderia ser a qualificação de um negócio em crescimento, apesar de que, não é essa a realidade mostrada nos números.

Mesmo com a queda em boa parte dos setores, existe um que está se mostrando viável, se trata da venda de critérios regulatórios (CRs).

Isso porque, conforme apurado pela empresa, foram mais de US$ 420 milhões de receita aplicados com CRs somente no último trimestre, possibilitando o lucro mínimo de US$ 104 milhões.

Segundo o colunista do InfoMoney, Marcelo López, mesmo acreditando que Elon Musk possa estar se aproveitando do dinheiro oriundo dos tributos nos Estados Unidos da América (EUA) para obter um bônus bilionário, o destaque fica por conta da receita do CR ter sido quatro vezes maior em comparação com o meio trimestre do ano passado.

Na oportunidade ele ainda destacou que, “as pessoas mais criativas do mundo não são aquelas que trabalham com arte, mas aquelas que trabalham no departamento de contabilidade da Tesla”

A estimativa das receitas futuras correspondente a um trimestre foi registrada, visando alcançar quatro trimestres de lucros consecutivos, possibilitando a entrada na S&P 500.

O questionamento dispõe sobre quais os benefícios em se tornar um componente do índice.

A resposta é que, tendo em vista a relevância de uma parte dos investimentos por todo o mundo na atualidade, realizados através de ETFs e fundos de índices, caso a empresa seja incluída, a ação resultaria na compra de milhões de ações indiscriminadamente.

Portanto, se elas aumentarem, Elon Musk poderá ficar ainda mais rico.

Durante o feriado prolongado, a GM aproveitou para informar sobre a compra de uma participação de 11% na concorrente da Tesla, a Nikola, em aproximadamente US$ 2 bilhões.

Isso porque, muitas pessoas efetuaram a compra das ações, acreditando que estas seriam incluídas no índice, ideia que não vingou.

Além disso, também acreditava-se que, nenhuma grande empresa automobilística iria reagir à ameaça em potencial da Tesla.

Neste sentido, o susto quando houve uma queda superior a 20% nas ações na última terça-feira, 8, foi grande, se caracterizando como a maior queda da Tesla em toda a história.

Por fim, o colunista declarou que, não acredita que este seja o fim da empresa, tendo em vista os US$ 7 bilhões já arrecadado pela mesma somente neste ano, permitindo que tenha caixa suficiente para se colocar em mais algumas situações de risco. 

Gabriel Dau

Estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, atualmente trabalha como Redator do Jornal Contábil sendo responsável pela elaboração e desenvolvimento de conteúdos.

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